Nesta quarta-feira (17/05), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) sorteia 84 casas para famílias de baixa renda do município de Boa Esperança do Sul, região administrativa Central. A CDHU está investindo R$ 12,1 milhões no empreendimento. O sorteio será realizado às 16h30, no Estádio Municipal Jamil Tannuri, na Praça João Pessoa.
Participam 2.354 famílias que se inscreveram por aplicativo de celular e pelo site da CDHU em julho e agosto de 2022. Do total de unidades, seis são destinadas a famílias com pessoas com deficiência, cinco para idosos, duas para policiais e três para indivíduos sozinhos. As demais serão sorteadas para a população em geral, sendo 45 unidades para famílias com renda entre 1 e 3 salários mínimos, 14 para renda de 3,01 a 5 salários e nove para famílias com renda de 5,01 até 10 salários.
O sorteio definirá os titulares e suplentes para a aquisição das moradias. A família contemplada passará pelo processo de habilitação, no qual terá de comprovar os requisitos exigidos no edital de inscrição para participar do programa habitacional. Caso não se enquadre nos critérios, será desclassificada e um suplente será convocado para o seu lugar, conforme a ordem do sorteio.
Além de morar ou trabalhar em Boa Esperança do Sul há pelo menos cinco anos, o candidato precisa ter renda familiar de um a dez salários mínimos, não ser proprietário de imóvel, não possuir financiamento habitacional e não ter sido atendido anteriormente por programas habitacionais. Policiais devem trabalhar na cidade, idosos devem comprovar idade mínima de 60 anos e indivíduos sozinhos, 30 anos ou mais.
As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia, distribuídos em 47,87 m2 de área útil. O empreendimento, localizado Rua Prefeito Mario Ybarra de Almeida, é viabilizado pela CDHU em parceria com a prefeitura de Boa Esperança do Sul, que doou o terreno.
O financiamento dos imóveis seguirá as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos 30 anos de contrato, que sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE. O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias, que podem comprometer, no máximo, 20% dos rendimentos mensais com as prestações.
“A gente sabe que não vamos conseguir comtemplar todo mundo que foi inscrito. Mas eu acho que a Prefeitura avançou muito com a construção, doação [do terreno] e acompanhamento do projeto, para que após 22 anos esse sonho das casas se tornasse realidade”, destacou o prefeito de Boa Esperança do Sul, Manoel do Vitorinho.
