Simone Bittencourt de Oliveira, sétima filha do casal Otto Gentil de Oliveira e Letícia Bittencourt de Oliveira, baiana de Salvador, nasceu aos sete minutos do dia 25 de dezembro de 1949. Desde cedo, a música fez parte de sua vida através das óperas que o pai ouvia e cantava, do piano e violão que a mãe tocava, e das canções de Ângela Maria, Maysa, Nora Ney, Cauby Peixoto, Elizeth Cardoso que os pais ouviam em casa.
Na final da adolescência, começou uma carreira esportiva nas quadras de basquete. Fez parte da Associação Atlética da Bahia e participou de alguns campeonatos pela seleção baiana. Em 1966, Simone deixou o calor baiano pela chuva de São Caetano do Sul, em São Paulo, acompanhando a família e demorou um pouco para se adaptar ao novo estilo de vida. Depois de dois anos sem jogar, voltou ao basquete, ingressou na faculdade de Educação Física, em Santos, e acabou fazendo parte do time de São Caetano do Sul, onde jogavam Delci, Marlene, Norminha e outros nomes que se destacavam no basquete. Acabou fazendo parte da seleção brasileira de basquete em 1971, embora não tenha disputado os jogos.
Mas logo a música falou mais alto e, em 1973, começou uma trajetória de sucesso nos palcos e nos discos. Ao longo das últimas cinco décadas, ela estabeleceu recorde, participou da trilha sonora de dezenas de novelas e filmes e se consagrou como um dos maiores nomes da música brasileira.
Para comemorar os 50 anos de carreira, a artista lançou a turnê Tô Voltando. Numa papo exclusivo com o jornalista Luís Antônio, ela fala sobre a trajetória e conta, inclusive, como virou símbolo do natal brasileiro ao lançar o álbum 25 de dezembro, há mais de 25 anos.