Nesta segunda-feira, o mundo do futebol estará de olhos voltados para a Catalunha, na Espanha, quando Barcelona e Chapecoense se enfrentam, às 15h30, pelo Troféu Joan Gamper, onde o resultado de campo é o que menos importa. O jogo foi agendado em solidariedade ao time catarinense, por conta da tragédia aérea, e marca o renascimento para o esporte de Alan Ruschel, um dos seis sobreviventes do acidente que deixou 71 mortos, em novembro, na Colômbia.
Para a Chapecoense, será o segundo jogo em dois dias, uma vez que teve o compromisso diante do Coritiba neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Já para o Barcelona, o encontro será uma oportunidade de dar rodagem ao elenco, que, no próximo dia 13 encara o arquirrival Real Madrid, pela ida da Supercopa da Espanha, no próprio Camp Nou.
Por falar nos mandantes, o técnico Ernesto Valverde não deve contar com Vermaelen, André Gomes e Rafinha, lesionados no último amistoso da pré-temporada. Esta será a primeira partida do Barcelona sem Neymar, que rumou ao Paris Saint-Germain. Alcácer deve atuar ao lado dos badalados Messi e Suárez. Semedo, Deulofeu e Marlon são as caras novas.
A Chapecoense será a sexta equipe brasileira a disputar o torneio amistoso, que é batizado em homenagem a Hans-Max Gamper Haessig, fundador e primeiro presidente do Barcelona que ficou conhecido como Joan Gamper na Catalunha. Flamengo, Vasco, Internacional, Santos e Botafogo já duelaram com o clube catalão na disputa pela taça.
A Chape vai a campo com o time titular. Na Espanha, já se encontraram 15 reservas, mais Reinaldo e Apodi, suspensos no Brasileirão. Ruschel será a principal atração dos comandados de Vinícius Eutrópio. "É um jogo único, histórico, não vou estar jogando só por mim, mas pelos meus irmãos que não estão mais aqui, pelo Follmann, pelo Neto, pela minha família e pelos amigos que oraram por mim", disse Ruschel.
