Um estudo divulgado nesta segunda-feira (11), pelo Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura, aponta uma produção de 385,20 milhões de caixas de 40,8 kg cada. Esse valor corresponde a um aumento de 2,98% em relação à estimativa de setembro e de 5,69% em relação ao número inicial, divulgado em maio.
Do total reestimado, 95,50 milhões de caixas são de variedades precoces, 118,19 milhões de caixas são de meia estação e 171,51 milhões de caixas são de tardias.
O balanço positivo até o momento foi desencadeado, principalmente, pelas chuvas acima da média histórica no início da safra, que voltaram a cair nas regiões produtoras em outubro, atingindo 147 mm em média e, em novembro, 227 mm, após a estiagem que se estendeu de julho a setembro com apenas 47 mm acumulados no trimestre, de acordo com os registros da Somar Meteorologia.
Os dados observados até a divulgação desta reestimativa mostram que os frutos colhidos de todas as variedades nesta safra estão com peso médio acima da projeção inicial. A expectativa em maio era de que cada fruto chegasse à colheita pesando em média 154 gramas, porém, em setembro, o peso unitário passou para 158 gramas e já está em 162 gramas. O ganho de peso foi o principal motivo que provocou o aumento da produção das variedades precoces em setembro e continua sendo o fator determinante para o incremento das variedades de meia estação e tardias nesta reestimativa.
Os dados provenientes do monitoramento contínuo da safra indicam que já foram colhidos 99% dos talhões das variedades precoces. A colheita da Pera Rio atingiu 89%, a da Valência e Valência Folha Murcha está em 58% e a da Natal em 50%. Considerando todas as variedades, já foram colhidos cerca de três quartos da produção. Da safra total, cerca de 29,43 milhões de caixas deverão ser produzidas no Triângulo Mineiro.