InícioCidadesCidadeConfusão encerra festa do Dia do Trabalhador em Araraquara com seis presos

Confusão encerra festa do Dia do Trabalhador em Araraquara com seis presos

Tumulto na Praça Scalamandré Sobrinho envolveu agressões, danos a viaturas e resistência à prisão

Seis pessoas foram presas na noite de quarta-feira (1º), após um tumulto ao término das comemorações do Dia do Trabalhador, realizadas na Praça Scalamandré Sobrinho, na Vila Ferroviária, em Araraquara. A confusão teve início após as apresentações culturais e exigiu a intervenção da Guarda Civil Municipal (GCM) e de seguranças contratados para o evento.

De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado como lesão corporal, dano ao patrimônio público e resistência à prisão. A confusão começou quando um grupo de frequentadores iniciou brigas no local, forçando a atuação dos seguranças para conter a situação. No entanto, os envolvidos reagiram de forma agressiva, lançando garrafas e pedras contra os agentes.

Durante o confronto, um guarda civil municipal de 40 anos e um segurança particular de 46 anos ficaram feridos. Após a chegada de reforços, seis pessoas foram detidas, todas maiores de idade, com idades entre 18 e 24 anos.

Segundo o boletim de ocorrência, os detidos resistiram à prisão e precisaram ser contidos com uso de força. Eles foram encaminhados à Delegacia de Plantão, onde tiveram a prisão em flagrante decretada. Posteriormente, foram transferidos à Cadeia Pública de Santa Ernestina.

Um adolescente de 16 anos também chegou a ser apreendido no local, mas negou envolvimento direto, afirmando que a garrafa foi arremessada por outra pessoa ao seu lado. Por não haver provas conclusivas e diante da necessidade de investigação adicional, ele foi liberado sob responsabilidade da avó, sua curadora legal.

A confusão causou danos a duas viaturas da Guarda Municipal. A Prefeitura de Araraquara foi oficialmente registrada como vítima no boletim, o que poderá resultar em ações judiciais após a conclusão das investigações.

As vítimas feridas foram orientadas quanto ao prazo legal de seis meses para oferecer queixa-crime, conforme previsto pela legislação, a partir da identificação dos autores.

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