Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.


InícioCidadesCidadeCurso sobre equidade racial é realizado em Fórum Municipal da Consciência Negra

Curso sobre equidade racial é realizado em Fórum Municipal da Consciência Negra

Evento gratuito foi organizado pela Escola do Legislativo, em parceria com a Gerência de Gestão de Pessoal da Câmara de Araraquara

Encerrando as celebrações do Mês da Consciência Negra, foi realizado na quinta-feira (28), o curso “Desafios e Estratégias para Promover a Equidade Racial nas Organizações”, uma iniciativa da Escola do Legislativo (EL), em parceria com a Gerência de Gestão de Pessoal da Câmara Municipal de Araraquara.

Segundo a assistente técnica da EL, Priscila Carvalho, a atividade “destaca o compromisso da Escola do Legislativo em fomentar o conhecimento e promover a inclusão, oferecendo aos cidadãos e servidores ferramentas práticas e reflexivas para construir ambientes organizacionais mais justos e equitativos”.

O evento, que integrou a programação do “Fórum Municipal da Consciência Negra”, foi conduzida por Rose Tavares, administradora na empresa Pico Services DHO – Recrutamento e Desenvolvimento de Pessoal. Durante quatro horas, foram apresentados aos participantes diversos assuntos relacionados ao racismo, que promoveram reflexões e debates sobre situações cotidianas que ainda reforçam preconceitos, mas podem passar despercebidas pela maioria das pessoas.

“Hoje gente trouxe aqui informações sobre o racismo estrutural, mas ninguém fala sobre as expressões que são utilizadas, pois é difícil falar sobre questões subjetivas. Ainda há muito a ser feito na luta conta a discriminação de pessoas pretas”, afirmou a palestrante.

A importância do Dia da Consciência Negra para a sociedade foi o destaque inicial, resgatando o histórico da data comemorativa criada oficialmente por Lei Federal apenas em 2011, em referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

Em seguida, o conteúdo foi apresentado em módulos, que envolveram conceitos de raça e etnia, racismo estrutural, contextos temporais, ações afirmativas, políticas públicas, expressões linguísticas, entre outros.

Termos e conceitos de identidade racial

As definições de raça e etnia, usadas muitas vezes de forma equivocada pela população, também foram comentados pela palestrante, apontando que o primeiro termo costuma se basear somente em características físicas para categorizar os grupos humanos, quando as diferenças genéticas são insignificantes.

A questão de etnia, no entanto, está ligada aos elementos culturais, históricos e sociais que formam a identidade de um grupo, o que permite a um indivíduo se identificar com uma determinada etnia, mesmo sem apresentar os mesmos atributos físicos daquela comunidade. Também foi abordada a complexidade no uso dos termos preto e negro, que vai além de uma simples classificação de cor.

Racismo estrutural e o mercado de trabalho

Nesta parte, o público conheceu o conceito de racismo estrutural, explicado de modo prático por meio do vídeo “Entenda o que é o racismo estrutural”, do Canal Preto. No filme foram abordados alguns temas, como, o racismo na estrutura social, impactos nas oportunidades de vida, desigualdades e privilégios, além da importância da conscientização e ação da sociedade.

A palestrante traçou uma linha do tempo mostrando a presença do racismo estrutural desde o Brasil Colônia até os dias atuais. Foram destacadas as origens históricas das desigualdades raciais, transformações e efeitos sentidos até o momento presente, sendo percebidas quando falamos em educação, saúde, acesso ao mercado de trabalho e pagamento de salários.

Políticas públicas e privadas e ações afirmativas

Aqui a palestrante citou o histórico das ações afirmativas no Brasil, iniciadas, ainda de forma embrionária, na década de 1950, e intensificadas em meados de 1980. Rose também lembrou o papel essencial e transformador do setor público no combate às desigualdades sociais, salientando a importância da Resolução nº 514/2023, proposta pela Câmara Municipal de Araraquara, e que criou o “Fórum Municipal da Consciência Negra”.

Outras ações foram mencionadas, como as legislações que criaram o Estatuto da Igualdade RacialCotas para o Ensino SuperiorPolítica Nacional de Saúde Integral da População Negra e Cotas Raciais em Concursos Públicos. Ao final desse módulo, foram apresentadas ações afirmativas existentes em outros estados brasileiros, promovidas pela iniciativa pública e privada.

Responsabilidade no combate ao racismo e expressões linguísticas racistas

Encerrando o conteúdo programático, foi exibido o curta-metragem “Dúdú e o Lápis Cor da Pele”, que mostra um garoto de sete anos em crise de identidade, após a professora de Educação Artística pedir para que ele usasse um lápis bege, “cor da pele”, na pintura de um desenho. Ao final do vídeo, o público foi convidado a pensar em outras expressões racistas usadas no dia a dia, muitas vezes sem a intenção de ofender, mas carregadas de conotações pejorativas e discriminatórias.

Os participantes ainda foram incentivados a compreender, questionar e transformar atitudes que, repetidas ao longo de anos, se tornaram ferramentas de propagação do racismo e discriminação na sociedade. A responsabilidade do Legislativo em todo o processo também foi lembrada pelas iniciativas criadas ao longo dos anos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A atividade gratuita aconteceu em formato híbrido (presencial e online), tendo como participantes, principalmente, servidores públicos e pessoas da comunidade. “No curso foi falado sobre racismo estrutural e a gente, sem perceber, comete isso no dia a dia e acaba afastando as pessoas, que não se sentem incluídas de fato na organização”, declarou Tatiane Mitleton Borges Ramos, analista em Gestão de Pessoas.

Para receber notificações de notícias como esta, e não perder nossos conteúdos mais relevantes, faça parte da Comunidade no WhatsApp do Portal Morada – Araraquara e Região clicando aqui.

Leia mais notícias sobre Araraquara e Região em www.portalmorada.com.br.

Notícias relacionadas
Audiencia_Premiada

Mais lidas