Depois do mistério que envolvia o caso do atropelamento seguido de sequestro, que aconteceu na Avenida Plinio de Carvalho, na Vila Xavier em Araraquara no dia 10 de junho, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) descobriu que o passado era a chave desse crime.
Vicente Ricardo Viegas morava na mesma rua onde foi atacado, era casado há dois anos e tinha uma filha de 6 meses,, ou seja, uma vítima acima de qualquer suspeita, até que, depois do caso assustador, os policiais descobriram que Vicente enganava sua esposa, amigos e vizinhos.
Na verdade, Vicente usava documentos falsos e se chamava Cleder Gonzaga Ilário. Ele era procurado pelo feminicídio de sua ex-companheira, Maria Aparecida da Silva Santos, de 50, dentro de um motel as margens da Rodovia Raposo Tavares em Cotia, no final de 2017.
Os investigadores da DIG seguiram as pistas até chegar em três autores, todos ligados a mulher morta em Cotia.
Em cumprimento aos mandados de prisão, os policiais de Araraquara vistoriaram residências em Itapeví e Cidade Tiradentes, na Grande São Paulo. Lá foram presos o genro, de 39 anos, e o irmão da vítima de Cotia, um homem de 38 anos. O filho, de 36 anos, também foi procurado, mas não foi localizado e passa a ser considerado foragido da justiça. Eles não tinham passagens pela polícia e eram comerciantes.
Por anos, movidos pela vingança, eles teriam planejado e executado o homicídio de Cleder, que foi encontrado enterrado em uma cova rasa em um canavial em Américo Brasiliense.