Nesta terça-feira (18), a cidade acompanhou no JORNAL DA MORADA, o relato de indignação da mãe de uma criança de apenas 6 anos de idade, que sofreu bullying, racismo e agressões dentro de uma escola estadual, em Araraquara-SP. Os fatos ocorreram na semana passada e foram registrados anteriormente pela genitora em boletim de ocorrência no Plantão Policial. Posteriormente, a Diretoria de Ensino de Araraquara se posicionou sobre o caso.
De acordo com o relatório policial, duas crianças praticamente da mesma idade da vítima teriam praticado as agressões com o cinto, após a criança relatar para a madrinha e para a mãe que estava sofrendo bullying, racismo e agressões anteriores por parte das alunas.
Segundo a vítima, as duas a obrigavam a dar comida na boca delas e a chamavam de “neguinha” e também puxavam seu cabelo e lhe davam tapas no rosto quando esta se negava a obedecer. Ao perceber a mudança de comportamento da filha e seu nítido receio para entrar na escola e saber de parte do ocorrido, a genitora procurou a direção da escola.
Após os fatos, a vice diretora teria conversado com uma das crianças e posteriormente, essa mesma criança agrediu a vítima com cintadas no último dia 13, por ela ter contado sobre o bullying e agressões iniciais.
Quando descoberta a agressão, a mãe levou a vítima ao posto de saúde, onde o médico elaborou o laudo de atendimento, apontando lesões nas nádegas, tórax, além de suas impressões em relação ao medo da criança quanto ao toque físico, introvertido e aspecto triste da criança de apenas 6 anos.
Diante das indagações da mãe e do jornalismo da MORADA, quanto a um posicionamento sobre o caso, a Diretoria de Ensino de Araraquara emitiu uma nota e disse que está apurando os fatos:
A Diretoria de Ensino de Araraquara lamenta o ocorrido e repudia qualquer forma de violência dentro e fora da escola. Assim que a situação foi comunicada, a equipe de gestão acionou as responsáveis pelas alunas para mediação. Além disso, a unidade está apurando internamente, através de imagens, para compreender o ocorrido.
Um profissional do programa Psicólogos nas Escolas está à disposição dos estudantes e a equipe local do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar acompanha o caso, atuando com ações para conscientização sobre a cultura de paz e combate ao bullying e racismo.