Além do clima de decisão das eleições, o fim de semana também foi marcado pela definição dos campeões das versões masculina e feminina da edição 2022 da Taça Libertadores da América, título mais cobiçado do continente e que contou com dois araraquarenses levantando a taça.
Na sexta-feira (28), o Palmeiras sagrou-se campeão da Copa Libertadores Feminina ao golear o Boca Juniors por 4 a 1 na final realizada no Equador (clique aqui para conferir os detalhes). Um dos destaques do time foi a atacante araraquarense Bia Zaneratto, que foi a vice-artilheira do torneio com quatro gols, inclusive um deles marcado na final, no placar que contou ainda com gols de Ary Borges, Byanca Brasil e Poliana. Esse foi o segundo título da Libertadores conquistado por Bia, que em 2010, com apenas 17 anos de idade, ajudou o Santos a levantar a taça.
Para o Palmeiras, essa foi a primeira participação no torneio e o título foi conquistado de forma invicta com seis vitórias em seis jogos. Bia vibrou com a conquista. "Sucesso sem trabalho não vale nada. O Palmeiras está de parabéns. A gente precisava de um título desse de expressão para o Palmeiras feminino. Estou feliz de conquistar a primeira glória eterna do Palmeiras, a glória agora é do Palmeiras. Fazia tempo que não conquistava um título tão especial. Estou extremamente orgulhosa de toda a equipe. Desde os meninos da comissão, o roupeiro, nosso treinador, todos se dedicaram muito. É mais do que merecido esse título para coroar", afirmou a capitã e camisa 10 do Verdão.
No sábado (29), foi a vez da Libertadores masculina definir seu campeão e o título ficou com o Flamengo, que venceu o Athletico-PR por 1 a 0, também no Equador (clique aqui para conferir os detalhes). O gol do título rubro-negro foi marcado por Gabigol, nos acréscimos da primeira etapa. Assim como o Palmeiras feminino, o rubronegro comandado pelo técnico araraquarense Dorival Júnior também construiu uma campanha invicta, porém com mais jogos (12 vitórias e um empate).
Esse foi o primeiro título da Libertadores na carreira do treinador e o terceiro do Flamengo na história (também levantou a taça em 1981 e 2019). O araraquarense chegou ao clube carioca no início de junho deste ano e também foi campeão da Copa do Brasil. "Colocamos o clube em uma condição que poucos acreditavam esse ano. Isso é fruto de muita dedicação de quem está lá dentro. A final tem um grau de nervosismo alto. Todos nós sentimos, como seres humanos. Mas o importante foram as apresentações que tivemos ao longo da competição. Fizemos partidas consistentes, com amplo domínio. Depois da expulsão, logicamente, a partida tomou outro rumo. Mas enaltecer também o trabalho do Athletico, que foi vibrante e valorizou muito a nossa conquista", destacou Dorival.