Imagens divulgadas pela imprensa norte-americana no início da noite deste sábado (13) mostram a ação do Serviço Secreto dos EUA e de policiais na Pensilvânia, durante um comício de Donald Trump, ex-presidente que concorre novamente ao posto. Após sons de possíveis tiros, o candidato republicano fez uma expressão de dor e levantou a mão direita até a orelha, que em seguida apareceu com sangue.
Enquanto Trump se abaixava no pódio e oficiais armados tomaram posições na frente do palco, guarda-costas se aglomeraram ao seu redor. O candidato ergueu repetidamente o punho para a multidão e gritou enquanto era escoltado até um veículo pelo Serviço Secreto.
A CNN informou que Trump ficou ferido, mas não deu outros detalhes. Não ficou claro como ou quais ferimentos ele pode ter sofrido. Policiais armados também foram vistos em um telhado perto do palco onde Trump estava. O local foi abandonado com cadeiras derrubadas e fita policial amarela ao redor do palco.
Últimas informações
O atirador e um dos apoiadores de Donald Trump que participava do comício foram mortos, informou o promotor do Condado de Butler, Richard Goldinger, ao jornal The Washington Post. Outro participante do comício está internado em estado grave, informa também a CNN americana.
Trump se pronunciou em sua rede social, a Truth Social. “Eu levei um tiro que atingiu o pedaço superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e aí me dei conta do que estava acontecendo”, escreveu.
Trump também agradeceu “ao serviço secreto americano e à polícia por sua rápida reação no tiroteio”. Além disso, mandou condolências para a família da pessoa que foi morta no comício e também à família da outra pessoa que ficou gravemente ferida. “É inacreditável que algo assim possa acontecer no nosso país. Até agora nada se sabe sobre o atirador, que está morto”, acrescentou.
Biden se manifesta
O presidente americano Joe Biden chamou de “doentio” o atentado contra Donald Trump, neste sábado, durante comício na Pensilvânia. Ele afirmou que não há lugar na América para esse tipo de violência e acrescentou que todas as agências do governo federal estão investigando o episódio. “É uma das razões pelas quais precisamos unir esse país. Nós não podemos ser assim. Não podemos perdoar esse tipo de ação. A ideia de que há violência política ou violência desse tipo na América é simplesmente sem precedentes, não é apropriada. Todos devem condená-la. Todos”, afirmou.
Lula repudia ato
O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, repudiou o que classificou de atentado contra o ex-presidente Donald Trump. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, declarou o presidente em nota nas redes sociais.
Foto: Reprodução/TV
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