O Ministério Público Federal ofereceu e a Justiça aceitou a denúncia contra Edílson. O atacante de 45 anos, que hoje defende o Taboão da Serra, é acusado de fazer parte de um grupo que aplica golpes em agências da Caixa Econômica para se apropriar, ilegalmente, de prêmios de loteria. Ele alega ser inocente. A pena para este crime é prisão de três a oito anos e multa.
Apontado como o responsável por aliciar e recrutar gerentes de bancos para a quadrilha, o Capetinha está entre os investigados na Operação Desventura, deflagrada pela Polícia Federal no dia 10 de setembro, chegando a ser detido para prestar esclarecimentos.
De acordo com Hélio Telho, procurador da república, Edílson usava a sua fama e suas grandes movimentações financeiras para aliciar gerentes de banco para ajudarem nas fraudes. Em depoimento dado no dia 14 de outubro, em Goiânia, Edílson negou as acusações.
Os funcionários do banco eram recrutados em São Paulo, Goiás e Bahia por correntistas com grande movimentação financeira, incluindo o ex-jogador.
A quadrilha falsificava bilhetes premiados e retirava os prêmios, que eram divididos entre os integrantes do esquema, na Caixa Econômica Federal.