Erika tinha 25 anos quando se casou. Ela e o marido tinham o sonho de serem pais.
Quando o casal completou cinco anos de união, decidiram que seria a hora de ter um filho. Os médicos disseram que Erika não iria engravidar.
A fé dela era maior que o diagnóstico. E durante uma missa, quando o Papa Francisco veio ao Brasil, pediu a Deus, do fundo de seu coração, uma criança. Seu nome seria Francisco.
Pouco tempo depois, Erika sofreu um acidente de carro. Por sorte, não teve nenhum ferimento. Em seu ventre, já havia uma vida crescendo. Ao saber que finalmente seria mãe e realizaria seu sonho, Erika já falava que seria um menino.
Miguel Francisco nasceu prematuro, com 34 semanas. Foi para a UTI. Seus pais ficaram angustiados, mas a recuperação foi rápida. Erika era professora e abriu mão da carreira para se dedicar ao filho.
Um menino amável, alegre e preocupado com o próximo, assim Erika e o marido viam Miguel crescer. Ele pediu aos pais uma irmãzinha.
Erika engravidou novamente e teve uma menina, Isabela, que nasceu com 37 semanas. Um exame diagnosticou uma catarata congênita na bebê, e ela não enxergava com o olho esquerdo.
A pandemia de Covid-19 impediu que a pequena Isabela pudesse tratar a catarata. O momento era tenso, cheio de incertezas, e restava esperar a liberação da cirurgia. Erika teve uma depressão pós parto.
O marido continuou trabalhando, e Erika levantava pela manhã por amor aos filhos. As crianças eram a sua força. A pequena Isabela foi operada aos 8 meses e recuperou a visão, para surpresa dos médicos. Vê bem de longe e, de perto, usa óculos.
Apesar de todas as dificuldades, Erika tem orgulho de suas batalhas, afinal, ser mãe guerreira é vencer uma batalha por dia.
De segunda a sexta, uma história por dia na programação da Rádio Cultura durante o mês das mães. Saiba mais sobre a história da Erika no nosso programete especial: https://bit.ly/3i1Pnw6
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