A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) divulgou nessa semana os resultados de um levantamento realizado pela equipe de abordagem social que mostra a diminuição de moradores em situação de rua em Araraquara.
Segundo o estudo, no início de 2016 a cidade possuía 94 moradores em situação de rua. Já em outubro, são 60 pessoas nessa condição. Deste total, 27 são atendidos no Centro Pop e na Casa Transitória, os locais são geridos pela Secretaria.
Outras 33 pessoas não aceitam nenhum tipo de ajuda do poder público, sendo que algumas possuem dependência química ou apresentam problemas mentais.
Segundo a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Maria Cecília Sambrano Vieira, a diminuição ocorreu devido a dois fatores.
“Nossa equipe identificou que alguns desses moradores eram de outras cidades e acabaram retornando a seus lugares de origem. O segundo motivo é em razão de algumas pessoas retomarem o contato com suas famílias, voltando assim para casa”, comentou Cecília.
Para que o trabalho fosse realizado, a SMADS, por meio da equipe de abordagem social, firmou parcerias com a Secretaria de Saúde, através da gerência de saúde mental. Essa união proporcionou àquelas pessoas que aceitaram participar dos programas oferecidos pelo município o encaminhamento para o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD), e também para a entidade São Pio.
“Esse trabalho obteve sucesso justamente porque realizamos parcerias importantes. A equipe de abordagem social fez o primeiro trabalho, indo às ruas, conversando com essas pessoas, oferecendo ajuda. Aqueles que aceitaram foram recebidos pelo Caps-AD e pela entidade São Pio”, destacou a secretária.
Casa Transitória
A Casa Transitória, unidade pública municipal, tem por objetivo atendimento de qualidade ao morador de rua e aos itinerantes, proporcionando os serviços de albergue e suprindo de imediato suas necessidades básicas como banho, alimentação, pernoite, roupas, entre outras.
Centro Pop
O Centro Pop representa o espaço de referência para o convívio grupal, social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito. Na atenção ofertada no Serviço Especializado para Pessoas em situação de Rua, deve-se proporcionar vivências para o alcance da autonomia, estimulando, além disso, a organização, a mobilização e a participação social.
