Campeão brasileiro e paulista na primeira temporada como treinador. Fábio Carille não imaginava que 2017 seria tão vitorioso, como ele mesmo falou. Após o empate em 2 a 2 com o Atlético Mineiro, na Arena, o Corinthians ergueu a taça do heptacampeonato do torneio nacional.
"Parece que ainda não caiu a ficha 100% de tudo que aconteceu. Tinha certeza de que não seria ruim. Mas também não imaginava (a conquista), fui tratando de jogo a jogo. Perdemos no segundo turno quando começou a procura pelos nossos jogadores. Essa responsabilidade de estar à frente, eu mesmo fiquei ansioso", disse.
Com 72 pontos, o Corinthians tem a melhor defesa, com 29 gols sofridos, e o segundo melhor ataque (50), atrás apenas do Grêmio. Além disso, o time alvinegro detém o artilheiro do Brasileirão, o atacante Jô, com 18 gols, igualado com Henrique Dourado, do Fluminense. Para Carille, a força coletiva é um dos destaques do time do Parque São Jorge, assim como o trio de líderes fora das quatro linhas.
"Não (há um destaque), é o grupo. Teve construção para que os gols dele (Jô) saíssem. Fala-se de sistema defensivo, mas é todo ele. Fora de campo, Jô, Cássio e Balbuena foram importantíssimos na condução, na gestão do grupo. Mas, dentro de campo, não consigo destacar um, não", falou.