Um crime bárbaro chocou a cidade de Ibitinga e toda a região em março do ano passado. A garota Geovana Maria de Oliveira Ribeiro, de 8 anos, foi encontrada com sinais de violência em um dos cômodos de uma casa em construção, próximo ao bairro em que ela morava com a família.
A criança foi socorrida e levada para a Santa Casa de Ibitinga, onde se constatou que ela havia sido vítima de estupro. Devido a gravidade dos ferimentos, ela foi levada para a UTI da Santa Casa de Araraquara, mas não resistiu e morreu na manhã do dia seguinte.
Um suspeito teve a prisão temporária decretada no mesmo dia, mas foi liberado 50 dias depois de ser preso porque os exames não confirmaram sua participação no crime. Um adolescente também foi detido e confessou a participação no crime.
Há, no entanto, a suspeita de que outras pessoas participaram do crime e, por isso, a família e amigos da Geovana cobram um esclarecimento sobre o caso.
Na noite dessa quinta-feira (12), eles se reuniram em frente ao Fórum de Ibitinga para cobrar mais agilidade no processo. “Há outras pessoas apontadas, muita coisa sem resposta. Dois anos depois, ainda não há certeza sobre quantas pessoas foram responsáveis por tirar a vida da Geovana”, desabafou uma amiga da família.
O grupo espera sensibilizar as autoridades para que o caso seja concluído.
