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Ferroviária: Investidor chega e anuncia novo técnico

Vinícius Munhoz passa a ser o coordenador técnico do time que será comandado por Marcelo Vilar

O novo investidor da Ferroviária, o empresário Saul Klein, foi recepcionado em Araraquara no final da manhã desta segunda-feira (9) por autoridades, imprensa e torcedores no Aeroporto Bartotomeu de Gusmão, onde chegou de helicóptero. Após ser recebido pelo prefeito Edinho Silva, pelo presidente da Câmara de Araraquara, Tenente Santana, e pelo presidente da Ferroviária, Carlos Salmazo, o empresário à frente da MS Sports revelou, entre outras coisas, que a Ferroviária terá uma nova formação em sua comissão técnica, que a partir de agora passa a ter Marcelo Vilar como treinador e Vinícius Munhoz como coordenador técnico.

"O novo projeto é trabalho, competência e respeito por quem está aqui na cidade. Estamos chegando com novas ideias e queremos juntar as ideias. Não vamos substituir as ideias que existem aqui", resumiu o empresário, que também confirmou a informação de que seu filho, Philip Klein, irá residir na cidade.

Sobre o novo treinador, Saul Klein justificou que pretende unir as características dos dois profissionais para tentar obter resultados na equipe araraquarense. "O Marcelo Vilar será o novo treinador de campo e o Vinícius o coordenador técnico, que fará toda a coordenação. Queremos aproveitar tudo o que a Ferroviária fez de bom nos últimos anos. Não vamos jogar tudo na lata do lixo e arriscar tudo em uma coisa nova. Um tem que acrescentar ao outro. O Vinícius tem estratégias modernas que eu gosto muito. O Marcelo Vilar tem 58 anos e tem muita vivência de campo, de vestiário, de juntar equipe, e dessa malandragem que é importante no futebol. Acho que um tem muito o que ensinar ao outro", acrescentou Klein.

O investidor assegurou que nenhum profissional da atual comissão técnica será demitido, pelo contrário, serão integrados novos membros. "Nós não vamos substituir nenhum profissional da comissão técnica. Viemos somar, tanto que ninguém será demitido. Nós só trouxemos pessoas para funções em que não temos o profissional aqui. Pessoas que saíram, como analista de desempenho e treinador de goleiros, e colocamos mais algumas funções", explicou.

Provável saída de Roque Júnior

Durante a reportagem, Saul Klein recebeu a informação do repórter Rodrigo Viana, da Rádio Morada, de que o diretor de futebol da Ferroviária, o ex-jogador Roque Júnior, teria pedido demissão no final de semana. O empresário respondeu não saber da situação. "Que eu saiba não. Para mim ele não comentou nada. Espero que não", comentou, surpreso.

Posteriormente, o empresário afirmou que irá conversar com o diretor de futebol. "O Vinícius será nosso coordenador técnico, que estará ligado ao Vilar e ligado ao Roque Júnior. Talvez o Roque tenha ouvido alguma notícia não bem contada e pode ter se sentido magoado, mas vamos conversar e explicar", completou.

Parceria com o São Caetano

Saul Klein negou os rumores de que também continuaria investindo no São Caetano, clube que recebeu seu suporte durante os últimos 20 anos. "Já tem três meses que não aporto nenhum centavo no São Caetano. Eu dou conselhos, orientações, ideias, mas financeiramente não dá para abraçar os dois. Honestamente não vou negar que tenho amor pelo São Caetano porque nasci em São Caetano do Sul e minha família é de lá, mas espero aqui também conquistar o amor de vocês", salientou.

Gestão promissora

Perguntado sobre o motivo pelo qual teria escolhido a Ferroviária para colocar seu investimento, Saul Klein destacou a qualidade da gestão do clube. "A Ferroviária já está um passo à frente dos outros porque ela já é uma empresa. Ela está vinte anos adiantada. Ela seguiu esse caminho de empresa para gerir o futebol, mas com relação com a comunidade", justificou.

Questionado sobre jogadores que poderiam reforçar o clube na temporada 2020, o empresário afirmou que o time não precisa necessariamente contar com atletas "de nome" para formar um grupo vitorioso. "O São Caetano, quando apareceu no ano 2000, na João Havelange, quem era o ídolo? Quem era conhecido? Ninguém. E nós o transformamos em uma equipe vencedora. Não tínhamos nem o nome. Quem conhecia Adhemar, Adãozinho, Sílvio Luiz? Então não é o nome que vai dizer a qualidade do trabalho. É claro que o nome ajuda, mas tem que ter o nome e o jogo de bola, concluiu o empresário.

Após a entrevista, Saul Klein se dirigiu, juntamente com as autoridades e representantes da Ferroviária, ao Estádio da Fonte Luminosa para conhecer a estrutura do clube.

 

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