Cerca de 350 funcionários da extinta Companhia Troleibus Araraquara (CTA) ainda aguardam uma decisão da Prefeitura sobre o pagamento das indenizações para planejar o futuro. Desde o dia 15 de maio, os trabalhadores tiveram os dias abonados após a companhia deixar de operar as linhas do transporte coletivo na cidade e esperam em casa um chamado para a rescisão de trabalho e o pagamento das indenizações trabalhistas.
A Prefeitura deve apresentar novamente o projeto que autoriza a venda do prédio do antigo Pronto Socorro do Melhado e espera sensibilizar os vereadores quanto a aprovação. Na sessão último dia 17, o projeto foi rejeitado em plenário.
O Executivo deve acrescentar artigo determinando que o dinheiro oriundo da venda será usado para o pagamento das indenizações trabalhistas. Até lá, representantes do poder municipal deverão se encontrar com os vereadores da oposição (PT, PP e PRB), além do PSDB, que compõe a base governista mas votou contra a medida, para reverter a situação. A Prefeitura alega que o pagamento dos direitos trabalhistas passa necessariamente pela venda do prédio e que, sem isso, não haverá recursos para arcar com as despesas.
Na segunda-feira (30), os funcionários se reunirão com o Prefeito, em frente ao prédio da Prefeitura. Caso não haja uma sinalização efetiva de que o projeto será aprovado, os funcionários prometem uma manifestação ali mesmo no Paço Municipal. “A situação está insustentável. Estamos em caso, sem trabalhar todo esse tempo. Tem muitos funcionários que já perderam oportunidades de trabalho porque dependem de uma solução para esse impasse”, afirma um representante dos funcionários da CTA.