Na última terça-feira (24), a vereadora Gabriela Palombo (PT), procurou a UPA Central para atendimento médico. Ao dar entrada na unidade de atendimento, Gabriela, que utiliza serviços de saúde do SUS, foi atendida prontamente.
Diante da quantidade considerável de pessoas que aguardavam na unidade, a parlamentar afirma ter questionado funcionários sobre as razões da lotação, ao que foi informada que se tratavam, em sua maioria, de pessoas que aguardavam resultado de exames e seus acompanhantes. Segundo a vereadora, afirmaram ainda que a escala médica estava regular e que não havia demora nos atendimentos médicos.
Após ser atendida, porém, a vereadora foi acusada por usuários da UPA de ter sido privilegiada, tendo seu atendimento adiantado.
O episódio foi relatado nas redes sociais assim como em um programa de rádio na cidade, em que Gabriela prestou esclarecimentos à população.
Diante dos fatos, a vereadora vai cobrar, via requerimento, informações à Coordenação da UPA e Secretaria Municipal de Saúde para que todas as dúvidas sejam esclarecidas. Segundo Gabriela “ainda que seja precipitado esse tipo de acusação, após conversar com usuários que aguardavam atendimento parece ser pertinente a suspeita de privilégio. Pessoas afirmam terem esperado mais de 6 horas para serem atendidas. Quero as imagens do dia e dados sobre todos os atendimentos realizados, incluindo a hora de entrada dos pacientes e a escala médica. Se houve algum tipo de privilégio, sobretudo à minha revelia, os responsáveis da UPA terão que se explicar. Quanto a nós, cabe aprofundar a fiscalização para que esse tipo de prática condenável, a da famosa “carteirada”, seja definitivamente combatida”, afirmou a vereadora.