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GGI quer Mediação Comunitária para combater crimes

Residencial Vale Verde será o primeiro local a receber o programa

A Câmara Técnica do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) irá implantar, em Araraquara, por meio da Mediação Comunitária, um método alternativo que visa a solução de conflitos de uma forma democrática e com vasta participação da sociedade.

A Mediação Comunitária será coordenada pela Secretaria Municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública e por representantes das demais secretarias municipais e das instituições de segurança pública da cidade.

De acordo com o secretário municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior, essa alternativa foi debatida pelo GGI com o intuito de trabalhar a prevenção à criminalidade a partir do envolvimento da comunidade.

"A união proporcionará a promoção de medidas que permitirão o exercício direto dos direitos e deveres dos cidadãos comuns, oferecendo-lhes consequente ganho qualitativo no exercício da cidadania e para a independência da comunidade", explica o secretário.

Ainda segundo João Alberto Nogueira Júnior, a ideia é definir um local dentro da própria comunidade que facilite a logística e o atendimento das partes que procurarem o programa. O início dos trabalhos está previsto para a comunidade do Residencial Vale Verde, região sudeste da cidade.

 

Envolvimento

O secretário de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública ressalta que por meio de mediadores, todos os envolvidos no projeto serão recrutados, selecionados e treinados para ter, como habilidades e competências, a neutralidade e a paciência, e facilidade de comunicação, dentre outros atributos.

"A mediação adotada ao longo do trabalho será baseada na resolução de disputas no qual um terceiro, neutro e imparcial e sem poder de decisão, intervém no conflito de modo a auxiliar as partes para que elas cheguem a uma solução mutuamente satisfatória. Será, portanto, um processo voluntário baseado mais na composição de interesses individuais, se as partes assim o quiserem, do que alegação de direitos", acrescenta o coronel.

 

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