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Homem forte do investimento da Ferroviária deve ser Saul Klein

Grupo investidor deve assinar na próxima semana

Colaborou Anderson Fattori, repórter do Diário do Grande ABC

A notícia que agitou os bastidores da Ferroviária nos últimos dias pode ter seu desfecho na próxima semana. Segundo informações do repórter Rodrigo Viana no programa ‘Bem Bolado’ da Rádio Morada, a assinatura do contrato com o grupo investidor provavelmente ocorrerá na quarta-feira, 13 de novembro. Ainda segundo Viana, o grupo teria como homem forte Saul Klein, herdeiro das Casas Bahia, que conta com a parceria do mega-empresário Giuliano Bertolucci, agente brasileiro que tem se notabilizado cada vez mais como um dos mais renomados do futebol mundial. O supervisor Julio Taran e o CEO Marcelo Teixeira também integrariam o grupo.

Coincidentemente, nesta segunda-feira, 11 de novembro, se completa 16 anos da transformação da Ferroviária em clube-empresa, que foi formalmente constituído em 2003.

O jornalista araraquarense, que deu a notícia em primeira mão na última terça-feira (5), explicou que não conseguiu falar com ninguém da Ferroviária até o momento. "Não fomos recebidos nem procuramos ninguém da Ferroviária. Nossa apuração é puramente jornalistica, até porque sabemos do contrato de confidencialidade", afirmou Viana.

Rodrigo Viana realizou sua investigação em parceria com Anderson Fattori, repórter do Diário do Grande ABC. Fattori, aliás, concedeu uma entrevista no programa, onde explicou mais detalhes sobre o investidor. Segundo ele, Saul Klein, que é filho do falecido Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, não possui mais participação na empresa, porém sempre investiu no futebol do São Caetano e foi um dos responsáveis pelo time que chegou a ser vice-campeão brasileiro e da Libertadores no início dos anos 2000.

Nos últimos meses, por motivos desconhecidos, Klein decidiu se desligar do Azulão e chegou a iniciar uma negociação com outro time do ABC, o Santo André, porém o negócio não teria avançado por conta de pendências financeiras do Ramalhão. “Essa negociação durou mais ou menos vinte dias. Foi feita a negociação entre advogados jurídicos do clube e advogados do Saul Klein, só que não deu nada. Apuramos que o Saul estaria disposto a assumir o controle do Santo André, mas acabou não dando certo. O Saul disse que, depois de uma auditoria, não havia harmonia entre as contas do Santo André e o que ele entende como sendo razoável nesse meio do futebol”, contou Fattori.

Outro clube procurado foi o Comercial de Ribeirão Preto, antes de se chegar ao nome da Ferroviária. “Imagino eu que o Saul é um cara que gostaria de continuar investindo no futebol. Ele gosta de futebol, busca algum clube e a Ferroviária estaria nesse caminho, juntando o útil ao agradável. A Ferroviária é um clube grande do interior de São Paulo, que está na primeira divisão do Paulista e imagino que seja atrativo para ele colocar seu dinheiro, já que não tem mais compromisso com o São Caetano”, acrescentou o repórter.

Ainda segundo o apurado por Rodrigo Viana e Anderson Fattori, o empresário é uma pessoa muito reservada, que não gosta de aparecer na imprensa. “Estamos tentando um trabalho árduo para ver se ele fala o que está acontecendo com São Caetano, Santo André e Ferroviária, conversamos com o advogado dele e temos a promessa de que falará conosco em breve”, disse Fattori.

Imprensa nacional repercute

A notícia também já ganhou repercussão com jornalistas e  veículos de comunicação de abrangência nacional. Na noite desta quinta (7), o jornalista Milton Neves, da Band, comentou o assunto em sua conta no Twitter. “Saul Klein, mentor do ótimo São Caetano lá atrás, está assumindo a Ferroviária de Araraquara, a nova Bragantino-Red Bull”, postou o apresentador.

 

 

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