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Homicídio triplamente qualificado: mulher é condenada a 18 anos de prisão pela morte do ex-companheiro

Um homem que foi apontado pelas investigações como comparsa e teria auxiliado na ocultação do cadáver, foi solto

Uma mulher que era acusada de ter matado seu ex-companheiro com golpes de facão, foi condenada a 18 anos de prisão pelo crime, após sentença proferida no Tribunal do Júri na noite de terça-feira (5), em Araraquara-SP. Um outro homem, que teria auxiliado na ocultação do corpo, foi solto.

O crime aconteceu no Jardim Maria Luiza, em outubro de 2022. De acordo com a denúncia do Ministério Público, a mulher teria matado o companheiro Júlio César Ribeiro, de 48 anos, com golpes de facão e posteriormente, teria ligado para o outro envolvido para ajudá-la a ocultar o corpo.

As primeiras informações acerca da dinâmica do crime foram passadas pelo próprio comparsa, de 62 anos, depois que ele foi detido.

Ele foi preso em fevereiro de 2023 após as investigações sobre o desaparecimento da vítima e ao ser ouvido pelos policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), confessou ter transportado o corpo de Júlio Cesar Ribeiro para uma mata na região do Bairro Maria Luiza. No local apontado, os restos mortais da vítima foram encontrados enrolados em um tapete em uma cova rasa.

Questionado, o homem negou ser o autor do homicídio e apontou Valdinete Lima Ribeiro como autora e ela foi presa em março de 2023 no município de Delmiro Gouveia, no interior de Alagoas. Desde então, ela permaneceu presa no sistema penitenciário da capital Maceió.

Depois de 13 horas de julgamento no Fórum da Comarca de Araraquara, a dupla foi julgada e Valdinete recebeu uma sentença de 18 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima).

O homem foi absolvido do crime de homicídio, mas foi condenado a 1 ano de prisão pela ocultação de cadáver e como já estava preso desde 2023, teve a pena considerada cumprida e ele foi solto.

O advogado doutor Mário Sérgio Ota, que representa a ré Valdinete, disse que recorrerá da sentença, pois em sua visão a decisão da justiça foi equivocada em relação às provas existentes nos autos e que pretende ingressar com recurso para reverter o resultado.

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