InícioNotíciasCoronavírusIdosos são pouco mais de 10% de doentes da COVID-19 em Araraquara

Idosos são pouco mais de 10% de doentes da COVID-19 em Araraquara

Os idosos, principal grupo de risco para complicações da Covid-19, representam 13% dos casos confirmados da doença causada pelo novo coronavírus em Araraquara. Ou seja, aproximadamente um em cada dez pacientes positivados, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica.

Nesta quinta-feira, dia 18, Araraquara confirmou 670 casos positivos da COVID-19 desde o início da Pandemia e sete mortes. Todos os óbitos registrados foram de idosos.

Eliana Honain, Secretária Municipal de Saúde, disse que a Secretaria de Saúde e a Uniara (Universidade de Araraquara) enviam equipes médicas para atenderem os idosos com sintomas gripais em casa, evitando que esses moradores precisem deixar as residências. Para receber esse atendimento, é só entrar em contato pelo 0800 771 7723.

Idade ativa

As maiores faixas etárias com transmissão da doença estão entre 30 e 39 anos (150 casos e 23,62% do total), 20 a 29 anos (138 casos e 21,73%) e 40 a 49 anos (131 casos e 20,62%). Portanto, a faixa dos 20 aos 49 anos responde por 419 casos, com 66% (dois terços) das contaminações.

"São pessoas que estão em idade economicamente ativa e no mercado de trabalho, o que inclui os serviços essenciais, que não paralisaram desde o início da quarentena, além dos trabalhadores informais e daqueles que estão retornando gradualmente agora", complementa Eliana.

Mais estatísticas

Os dados da Vigilância Epidemiológica também mostram que as mulheres têm mais confirmações que os homens: 350 casos do sexo feminino (55,1%) e 285 do sexo masculino (44,9%).

Os bairros com maior número de casos são Centro (33), Selmi Dei I (33), Adalberto Roxo (29), Iguatemi (26), Yolanda Ópice (23) e Vale do Sol (22). Todas as regiões do município registram casos da doença.

Todas as informações e gráficos relativos à Covid-19 em Araraquara podem ser conferidos no site https://arcg.is/neO5H, em uma parceria da Vigilância Epidemiológica com a Urbie (Grupo de Inovação e Extensão em Engenharia Urbana) da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

 

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