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Introdução de drogas e celulares nos presídios cresce no estado

Pombo, visitantes, potes de maionese e de bolo: vale tudo para tentar burlar a vigilância dos agentes

Em todo o Estado de São Paulo, o número de tentativas de introdução de drogas e aparelhos celulares nas penitenciárias disparou alerta entre os agentes de segurança. Só no último final de semana foram ao menos 14 tentativas em presídios da capital e do interior – e os números se repetem a cada semana.

Em todos os casos, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, os presos que receberiam os itens foram isolados e submetidos a procedimento disciplinar. Os visitantes flagrados tentando entrar com ilícitos também são automaticamente suspensos do rol de visitas.

Na região de Araraquara, um caso foi registrado no CDP de Ribeirão Preto. Durante revista realizada no filho de um preso da unidade, agentes encontraram o corpo e o elástico da calça (tipo moletom), um aparelho de telefone celular móvel com bateria, um chip e um cartão de memória. Ao ser questionado, o visitante informou que teria esquecido de guardar o aparelho antes de entrar.

 

Casos inusitados

Também no último sábado, um pombo com uma espécie de bolsa, contendo um aparelho telefônico celular, foi encontrado na Penitenciária II de Itapetininga, por volta das 16h45, após o término da saída dos visitantes, durante ronda nas imediações da sub portaria.

Ainda no sábado, foi apreendido no banheiro destinado aos visitantes do Centro de Detenção Provisória de Caraguatatuba, ao lado do vaso sanitário, um pote de maionese contendo um celular, envolto em uma espuma.

No último domingo, na Penitenciária "Ozias Lúcio dos Santos" de Pacaembu, por volta das 10h55, foi encontrado pelas funcionárias no sutiã de uma visitante uma porção de uma erva verde aparentando ser maconha. Questionada se havia mais algum ilícito ela confessou que havia introduzido um invólucro na  vagina. O embrulho continha um tubo de cola instantânea e 15 metros de fios. Foi acionado a polícia militar que a conduziu para a delegacia local.

Pote de bolo

Já no domingo, 16, um bolo da Páscoa levado para um detento da capital  escondia várias surpresas. A companheira de um sentenciado foi surpreendida tentando introduzir 13 invólucros de substância entorpecente supostamente maconha, dois invólucros contendo comprimidos azuis e dois chips para aparelho celular escondidos em pote com bolo.

 

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