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Laudo do IML descarta sinais de violência em morte de homem que teve surto em Araraquara

Exames iniciais apontam ausência de lesões graves

O laudo necroscópico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) no corpo do pintor Fábio Baptista de Oliveira, de 43 anos, não apontou sinais de morte violenta. A análise, que contou com o acompanhamento da equipe de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), descartou indícios de asfixia, agressões ou qualquer trauma físico que sustentasse uma hipótese de homicídio.

Fábio morreu na noite da última sexta-feira (20), após sofrer um surto psicótico no bairro Parque São Paulo, em Araraquara. Segundo testemunhas, ele caminhava completamente nu pela Avenida Albert Einstein e chegou a invadir um supermercado, onde tentou agredir uma cliente com crianças e também uma funcionária do caixa.

Populares intervieram e conseguiram conter Fábio, que foi amarrado até a chegada da Polícia Militar. Poucos minutos depois, ele entrou em parada cardiorrespiratória. A Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU foi acionada, mas quando os socorristas chegaram, apenas puderam constatar o óbito.

Embora o laudo inicial aponte que não houve violência física direta como causa da morte, os peritos destacam que a confirmação definitiva depende do resultado do exame toxicológico, que ainda está em andamento.

O médico legista responsável pela necrópsia levantou a hipótese de que Fábio possa ter sofrido uma intoxicação, seja por medicamentos ou outras substâncias químicas, o que explicaria tanto o comportamento alterado quanto a parada cardíaca repentina.

Até o momento, não há comprovação de que a vítima fazia uso de drogas, mas essa linha de investigação será aprofundada com o apoio do exame toxicológico. O Instituto de Criminalística (IC) também está analisando imagens de câmeras de segurança do supermercado para tentar esclarecer o comportamento de Fábio e o desenrolar da situação.

A DIG informou que, enquanto todos os laudos periciais não forem concluídos, o caso segue sendo tratado como uma morte suspeita, e as investigações permanecem em andamento.

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