A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, após 10 meses, avançou nas investigações do assassinato e ocultação do cadáver de Wellington Willian da Silva, morador do bairro Hortênsias, onde desenvolvia um projeto social, em Araraquara.
O corpo de Wellington foi encontrado em uma cova rasa, no canavial, em 2018. A Polícia investigou o caso e obteve a informação de que Wellington foi morto devido ao envolvimento com uma menor, de 12 anos.
Em setembro de 2018 um boletim de ocorrência foi registrado contra o rapaz. No depoimento, a menina disse que conheceu o rapaz, trocou mensagens e ele a convidou para ir até sua casa, onde tiveram relações sexuais. O rapaz disse para a menina não comentar com ninguém, porém a mãe tomou conhecimento do caso. A garota relatou que o autor era um "rapaz bonito" de 28 anos, e que teve relações sexuais pois se interessou em ser namorada dele, porém encontrou o rapaz na rua e ele fingia não conhecê-la.
A mandante do crime, de 34 anos, mãe da garota, procurou um líder da facção PCC, pedindo vingança por conta do abuso sexual.
Wellington foi sequestrado em dezembro de 2018 e levado até Ribeirão Preto, onde foi julgado e condenado num tribunal do crime.
A mulher e o líder da facção foram encaminhados a delegacia de Ribeirão Preto para prestar depoimento. O homem já estava preso devido a outro crime.
A Polícia continuará as investigações para identificar outros envolvidos no homicídio.