Marcelo Barbieri (MDB), ex-deputado e ex-prefeito de Araraquara, terminou a campanha para o Senado Federal com 386.880 votos. O número, no entanto, ficou bastante distante dos líderes da disputa, que renovou dois terços do Senado.
Os eleitores paulistas, neste domingo (7), elegeram Major Olímpio (PSL), embalado pela candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro, com 9.039.717 votos, e Mara Gabrili (PSDB), que recebeu o apoio de 6.513.282 eleitores.
Eduardo Suplicy (PT), que já ocupou o posto por três mandatos consecutivos, liderou as intenções de votos durante toda a campanha, mas foi ultrapassado pelos adversários na reta final. O petista recebeu 4.557.565 votos e terminou na terceira colocação. A lista dos mais votados segue com Maurren Maggi (PSB), Mário Covas Neto (PODE), Jilmar Tatto (PT), Diogo da Luz (NOVO), Cidinha (MDB), Silvia Ferraro (PSOL), Daniel Cara (PSOL) e, enfim, Marcelo Barbieri na 12ª colocação.
Barbieri assumiu a candidatura no início de agosto, após a desistência da senadora Marta (MDB) de disputar a reeleição. O insucesso da empreitada do ex-prefeito também se explica pela perda de musculatura política do partido em São Paulo, que elegeu apenas três deputados estaduais e dois federas.
Paulo Skaf, do mesmo partido, disputou pela terceira vez o governo de São Paulo e chegou a empatar nas intenções de votos com o líder João Doria (PSDB). O tucano, no entanto, terminou a disputa na primeira colocação e vai fazer o segundo turno contra Márcio França (PSB), atual governador de São Paulo que terminou a disputa com 4.358.998 votos, ultrapassando Skaf na reta final da apuração. O presidente licenciado da FIESP recebeu 4.269.865 votos.
