Silvio Santos, um dos maiores ícones da televisão brasileira, faleceu neste sábado (17), aos 93 anos, deixando um legado imensurável na história do entretenimento nacional. Ele teve um quadro de H1N1 em julho. Na época, após negar que ele estivesse internado, a assessoria do SBT admitiu que ele estava hospitalizado com influenza A. O apresentador teria se recuperado e voltou a ser internado em 1º de agosto, porém por outros motivos não revelados. A informação de seu falecimento foi confirmada pelo SBT. Ainda não foram informados detalhes sobre o velório e o sepultamento.
Nascido Senor Abravanel em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, Silvio Santos construiu uma carreira brilhante e se tornou um dos empresários mais influentes e amados do Brasil.
De origem humilde, Silvio Santos começou a trabalhar desde cedo para ajudar a família. Aos 14 anos, já vendia capinhas plásticas para título de eleitor e foi nessa época que descobriu seu talento para a comunicação. A voz marcante e o carisma natural chamaram a atenção de um inspetor que sugeriu que ele investisse na carreira de locutor.
A partir daí, Silvio começou a trabalhar em rádios, como a Rádio Guanabara, e não demorou a se destacar. Porém, o sucesso como locutor não era suficiente. Ele sonhava em conquistar novos horizontes.
Na década de 1960, Silvio Santos estreou na televisão, inicialmente com programas na TV Paulista, que mais tarde seria comprada pela TV Globo. No entanto, sua grande virada veio em 1965, com a criação do “Programa Silvio Santos”, um programa dominical que rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da TV brasileira.
Em 1981, ele fundou o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), consolidando-se como um dos maiores empresários do país. Sob sua liderança, o SBT trouxe ao público programas icônicos, como o “Show de Calouros”, “Qual é a Música?”, “Roda a Roda”, entre outros.
Silvio era conhecido por sua capacidade de se reinventar e pelo contato direto com o público. Suas interações espontâneas e, muitas vezes, irreverentes, tornaram-no uma figura querida em todos os lares brasileiros.
Além da Televisão
Silvio Santos não se limitou à TV. Ele também era um empresário visionário, com negócios em diversas áreas, como cosméticos (Grupo Silvio Santos, que inclui a Jequiti), loterias (Tele Sena), e financeiras (Banco PanAmericano, vendido posteriormente).
Seu império empresarial chegou a empregar dezenas de milhares de pessoas, contribuindo significativamente para a economia do país.
Silvio Santos era casado com Iris Abravanel e tinha seis filhas: Cíntia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. A família sempre foi uma parte central de sua vida, e nos últimos anos, algumas de suas filhas assumiram papéis importantes em seus negócios, garantindo a continuidade do legado do pai.
A notícia de sua morte deixa o Brasil em luto. Diversas personalidades da mídia, políticos e fãs já prestaram homenagens emocionadas, lembrando o impacto profundo que Silvio teve na cultura brasileira.
Silvio Santos deixa um legado de inovação, carisma e empreendedorismo, além de milhões de fãs que o acompanharam ao longo de mais de seis décadas de carreira. Sua ausência será sentida, mas seu impacto continuará a inspirar gerações futuras.
Foto: Divulgação/SBT
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