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Museu a Céu Aberto e Parque Infantil recebem painéis informativos revitalizados

Novas imagens e informações incluem as descobertas mais recentes sobre pegadas e demais vestígios

O Museu a Céu Aberto, vinculado ao MAPA (Museu de Arqueologia e Paleontologia), teve seus painéis atualizados e reinstalados. As placas agora contam com conteúdo atualizado pelos autores Luciana Bueno dos Reis Fernandes (bióloga) e Marcelo Adorna Fernandes (paleontólogo, docente e pesquisador), ambos do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da UFSCar campus São Carlos.

Nos painéis há novas imagens e informações extraídas das publicações científicas e das descobertas mais recentes sobre as pegadas e demais vestígios. Parte dos arenitos com pegadas de dinossauros e outros animais encontrados na região estão nas calçadas da rua do MAPA, formando o Museu a Céu Aberto. Ao longo da Rua Voluntários da Pátria, no Boulevard dos Oitis, as lajes com rastros e pegadas estão concentradas em pequenas “ilhas”, próximas aos painéis instalados. Já no Parque Infantil, as pegadas estão distribuídas ao longo das calçadas em todo o entorno, porém encontram-se em maior número nas calçadas da Rua Padre Duarte e da Av. Prof. Jorge Corrêa.

Os visitantes encontrarão nesses pontos informações sobre os icnofósseis, ou seja, as pegadas e rastros fossilizados dos animais que habitaram o paleodeserto Botucatu, há cerca de 135 milhões de anos. Segundo Luciana Fernandes, “icnofósseis são evidências indiretas da existência de organismos do passado. São registros de atividades biológicas e incluem desde pegadas, até fezes e ovos fossilizados. A partir das pegadas fossilizadas e preservadas nas lajes de arenito, é possível reconstruir o esqueleto do pé do animal, saber como era a pele e musculatura do pé. Também é possível determinar o ambiente em que viviam e entender as relações ecológicas destes seres do passado e sua influência nos ecossistemas”.

Além de informações culturais, científicas e curiosidades, nos novos painéis são apresentadas imagens que buscam reconstituir os animais que produziram as pegadas. Também são apresentados desenhos dos contornos das pegadas, para que se possa reconhecer e identificá-las nas lajes de arenito das calçadas, presentes ainda em muitos bairros de Araraquara.

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