InícioNotíciasGeralNadador araraquarense bate sexto recorde mundial de sua carreira

Nadador araraquarense bate sexto recorde mundial de sua carreira

Aos 74 anos de idade, Antonio Carlos Orselli quebrou marca em prova de revezamento realizada em Campinas

Um dos maiores ícones do esporte de Araraquara, o nadador Antonio Carlos Orselli voltou a brilhar no último final de semana. O atleta de 74 anos, que coleciona conquistas nacionais e internacionais, integrou a equipe de revezamento que quebrou o recorde mundial 400 metros medley. Esse foi o sexto recorde mundial batido pelo araraquarense, que no dia 18 de julho será um dos condutores da Tocha Olímpica na cidade.

O novo recorde mundial do araraquarense foi batido na XXIII Copa Brasil Másters de Natação, que foi sediada no Tênis Clube, na cidade de Campinas. Além de Orselli, que cumpriu o nado peito em 1.25.49, a equipe campeã contou também com José Orlando Loro (68 anos), que fez o nado costas em 1.14.11, Paulo Pierre Motta (67 anos), que fez o tempo de 1.16.60 no nado borboleta, e José Eugênio Guisard (71 anos), que fez 1.09.69 no nado o livre. Assim, o tempo total foi de 5.05.89, superando o recorde mundial anterior, que era de 5.26.36, marca de 2013 que pertencia à Equipe Gold, dos Estados Unidos, constituída por George Schmidt, Karl Wiedamann, Lee Childs e Cav Cavanaugh.

Orselli conta que a equipe se preparou para a conquista e por isso não faltou confiança. “Pedimos a tentativa de recorde pois sabíamos que a marca dos americanos era bastante fácil para se melhorar, já que estávamos entre os quatro melhores brasileiros das categorias 65/69 e 70/74 presentes e a oportunidade talvez não se repetisse este ano. A direção do campeonato aquiesceu e acabamos melhorando o recorde em mais de 20 segundos”, explica o atleta.

O nadador conta que a torcida que teve durante a prova em Campinas fez a diferença na prova. “Com bastante gente presente e torcendo, o resultado não poderia ter sido melhor. Sexto recorde mundial para o meu acervo, todos eles compondo equipes de revezamento. Quem sabe, ano que vem, estreando na categoria 75/79, não aparece um recorde mundial individual?”, finaliza Orselli.

 

Notícias relacionadas

Mais lidas