De derrotado na estreia a medalhista olímpico. A jornada de Edival Pontes, o Netinho, na arena montada no Grand Palais foi de fé, garra e, acima de tudo, técnica e força mental. Superado pelo jordaniano Zaid Kareem na primeira rodada, Netinho teve a oportunidade de disputar a repescagem devido à classificação do algoz para a disputa pelo ouro. Não desperdiçou a segunda chance. Após oito horas de espera, venceu duas lutas pela categoria até 68kg e voltará dos Jogos Olímpicos Paris 2024 com um bronze na bagagem. Leia mais na matéria.
Ginástica rítmica
Pela primeira vez na história da modalidade, o Brasil está classificado para a final do individual geral de ginástica rítmica. Bárbara Domingos alcançou o feito nesta quinta-feira (8), ao terminar a fase de classificação dos Jogos Olímpicos Paris 2024 na oitava posição.
Dona de dois bronzes em etapas da Copa do Mundo em 2023, além do ouro no individual geral, na bola e na fita nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, a curitibana de 24 anos está muito orgulhosa do próprio desempenho.
Vôlei feminino
A seleção brasileira feminina de vôlei vai brigar pela medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Em uma batalha de um clássico do voleibol mundial, o Brasil acabou superado pelos Estados Unidos por 3 sets a 2 (parciais de 23/25, 25/18, 15/25, 25/23, 11/15) na semifinal, realizada na Arena Paris Sul. A seleção lutará pelo bronze no sábado (10), em adversário a ser definido.
O confronto contra as americanas era recheado de rivalidade e equilíbrio. As duas equipes, inclusive, fizeram a última final olímpica, em Tóquio 2020, em que o Brasil acabou com a medalha de prata. Nesta quinta, em grande exibição dos dois times, o confronto foi decidido no tie-break, com vitória das americanas. Agora, as brasileiras esperam a definição da outra semifinal, entre Turquia e Itália, para saber quem vai enfrentar na luta pelo bronze, sábado (10), às 12h15 (horário de Brasília).
Vôlei de praia
O Brasil garantiu mais uma medalha, dessa vez no vôlei de praia. Duda e Ana Patrícia venceram as australianas Mariafe Artacho e Taliqua Clancy, vice-campeãs olímpicas em Tóquio 2020, na semifinal e vão disputar o ouro nos Jogos Olímpicos. O próximo e último confronto no já icônico Estádio da Torre Eiffel será contra Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson, do Canadá, na grande decisão. A dupla número 1 do mundo é brasileira e vai disputar o ouro nos Jogos Olímpicos.
Esgrima
A disputa do pentatlo nos Jogos Olímpicos Paris 2024 começou nesta quinta, com a rodada classificatória da esgrima. A brasileira Isabela Abreu terminou na 36ª colocação, com dez vitórias, 25 derrotas e 175 pontos. Isabela segue na disputa nos Jogos Olímpicos Paris 2024.
No sábado, 10, a brasileira vai entrar em ação nas semifinais do hipismo, da natação, da corrida e do tiro esportivo – modalidades que completam o programa do pentatlo moderno. Além disso, ela também vai enfrentar a italiana Alice Sotero no duelo bônus da esgrima.
Maratona aquática
A história de uma campeã não é feita só de medalhas! E nesta quinta, Ana Marcela Cunha escreveu mais um bonito capítulo de sua incrível trajetória no esporte. O quarto lugar na maratona aquática dos Jogos Olímpicos não rendeu o pódio, mas a colocou mais uma vez entre as maiores do mundo na modalidade.
A brasileira terminou a prova com o tempo de 2:04:15. A vencedora foi a holandesa Sheron van Rouwendaal, que havia sido prata em Tóquio. Moesha Johnson, da Australia, foi prata, enquanto Ginevra Taddeucci, da Itália, foi bronze.
Lançamento de dardo
Foram mais de 90 anos de ausência, mas nesta quinta-feira, o Brasil enfim voltou a participar da final olímpica do lançamento de dardo. E coube ao mineiro Luiz Maurício da Silva ser o responsável por esse momento histórico. Ele acabou a prova na 11ª posição. O ouro ficou com o paquistanês Arshad Nadeem, que estabeleceu novo recorde olímpico com 92.97m.
Independentemente do resultado, o nome de Luiz está marcado na história, já que o último representante do país na final havia sido Heitor Medina, em Los Angeles 1932.
Vela
Na classe Nacra 17, os brasileiros João Siemsen e Marina Mariutti terminaram a regata de medalha na terceira colocação. No entanto, como já não tinham possibilidade de terminar entre os três primeiros na competição, ficaram com a 9º colocação geral, com 115 pontos líquidos. O ouro foi dos italianos Ruggero Tita e Caterina Banti, a prata dos argentinos Mateo Majdalani e Eugenia Bosco e o bronze ficou com os neozelandeses Micah Wilkinson e Erica Dawson.
Já Henrique Haddad e Isabel Swan encerraram a participação nos Jogos Olímpicos Paris 2024 na 10ª colocação. A regata de medalha da classe 470 foi disputada nesta quinta-feira (8) entre os dez melhores barcos da categoria. Os brasileiros, que terminaram a classificação geral com 84 pontos líquidos, já haviam se classificado para essa final sem a possibilidade de pódio olímpico. A medalha de ouro ficou com os austríacos Lara Vadlau e Lukas Maehr. A prata foi para os japoneses Keiju Okada e Miho Yoshioka. Já o bronze ficou com os suecos Anton Dahlberg e Lovisa Karlsson.
Na Fórmula Kite, Bruno Lobo não avançou para a final da modalidade. Na semifinal A, o brasileiro enfrentou Axel Mazella, da França, e Riccardo Pianosi, da Itália, e precisava vencer três regatas para se classificar. Bruno ficou em terceiro lugar na semifinal e em sétimo na classificação geral. O Brasil se despede dos Jogos Olímpicos Paris 2024 sem medalhas na vela.
Luta livre
Giullia Penalber lutou muito para chegar aos Jogos Olímpicos. Depois de ficar a uma vitória, por duas ocasiões, de se classificar para Tóquio 2020, a lutadora carioca, irmã do judoca olímpico Victor Penalber, finalmente fez sua estreia olímpica contra Rckaela Aquino, de Guam. E foi uma boa estreia com a luta terminando em um minuto e dois segundos com um encostamento (touche). Na sequência, enfrentou Anastasia Nichita, da Moldávia, atual vice-campeã mundial e 2ª colocada no ranking mundial, e acabou derrotada. Pisar no tapete da Arena Champs de Mars foi a realização de um sonho.
Canoagem velocidade
Dono de quatro medalhas olímpicas, o canoísta Isaquias Queiroz saiu frustrado do Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne nesta quinta. Após passarem bem pela semifinal realizada de manhã, Isaquias e o parceiro Jacky Godmann chegaram em oitavo lugar na final da prova de C2 500m, com o tempo de 1min42s48. Sorte do Brasil que o baiano, dono de quatro medalhas olímpicas, ainda participará de sua prova favorita. Isaquias volta à raia nesta sexta-feira (9) para disputar os C1 1000m, a mesma que lhe rendeu o ouro em Tóquio 2020.
A medalha de ouro no C2 500m ficou com os chineses Bowen Ji e Hao Li (1min39s48); a prata com os italianos Carlo Tacchini e Gabriele Casadei (1min41s08); e o bronze com Diego Domingues e Juan Antoni Moreno (1min41s18).
Fotos: Ricardo Bufolin/CBG, Gaspar Nóbrega/COB e Miriam Jeske/COB
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