Aposta para o comando técnico alviverde no segundo mandato de Paulo Nobre na presidência, Oswaldo de Oliveira não resistiu à pressão pelos maus resultados e foi demitido nesta terça-feira, após ser comunicado da decisão pela diretoria. Depois do vice-campeonato paulista , o Palmeiras teve queda de rendimento brusca no Campeonato Brasileiro – somando apenas seis em 18 pontos disputados -, e o primeiro a pagar pelas falhas foi o treinador.
Após 30 jogos, Oswaldo deixa o comando na Academia de Futebol com 16 vitórias, sete empates e sete derrotas, retrospecto que resulta em um aproveitamento de 61%. A má campanha na Série A, que contrasta com as atuações empolgantes do clube no Estadual, foi determinante para a demissão do técnico, que após a derrota para o Figueirense , no domingo, optou por dar folga ao elenco e ir ao Rio de Janeiro para descansar.
A demissão foi oficializada no site do Palmeiras por volta das 14h45 (de Brasília). Alberto Valentim, auxiliar técnico alviverde, assume interinamente até a contratação do novo treinador. Ricardo Henriques, preparador físico, e Luis Alberto, auxiliar, , que vieram junto com Oswaldo, também deixam o clube. Gabriel de Oliveira, filho do técnico, foi integrado na comissão fixa e continua como analista de desempenho. Ainda nesta terça, por volta das 16h30, o presidente Paulo Nobre falará com a imprensa.
Após perder o título paulista nos pênaltis para o Santos , o Palmeiras estreou no Brasileiro empatando com o time reserva do Atlético-MG , fato que bastou para as críticas voltarem à tona. O empate contra oJoinville , fora, e o tropeço para o Goiás , em casa, deixaram ainda mais delicada a situação, que só foi aliviada pela vitória no Derby em Itaquera. No entanto, outros dois resultados adversos, contra Internacional e Figueirense, culminaram no desligamento de Oswaldo de Oliveira do clube.