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Peritos fazem reconstituição da morte do Sargento Arruda

Policiais, padre e garagista estiveram na residência em que o PM foi morto, em Matão

Na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Científica realizou a reconstituição da morte do Sargento Arruda, da Polícia Militar, no local em que o crime aconteceu, na Rua Luiz Faggioni, em Matão. O Sargento e outros três policiais foram levados de Araraquara até Matão para tentar ajudar um padre que estaria sendo extorquido por três indivíduos.

O relatório oficial diz que os policiais foram ao local com o carro de um PM, uma VW/Parati de cor prata. O Sargento Arruda, o Cabo Valério e o Cabo Campos entraram na casa junto com o padre, e o outro policial ficou nas imediações.

Dentro da casa, o padre Edson Maurício teria recebido a ligação do vulgo Banana, dizendo que estava chegando na casa e que viu um carro com placas de Araraquara na rua. Banana afirmou que se houvesse mais alguém na casa iria entrar atirando.

Os três policiais se esconderam na residência e ouviram o padre Edson recebendo os indivíduos, porém Banana entrou fazendo uma varredura na casa e encontrou o sargento Arruda, que disse “polícia!”. Banana efetuou dois disparos no peito da vítima e fugiu em motos, com mais dois rapazes. Há indicativos que o sargento efetuou um disparo com sua arma particular. 

Os peritos Anibal Rodrigues e Edson Chinen do Instituto de Criminalística de Araraquara, reproduziram tudo que foi relatado pelas testemunhas, afim de elucidar as dúvidas que restavam sobre o caso. Este laudo deverá ajudar a polícia civil a fechar o inquérito sobre a morte do policial.

Já o empresário Cristiano Rumaqueli, citado na investigação, disse que conhece o padre e soube que ele estava sendo extorquido. Quando estava na frente do seu estabelecimento, avistou o Sargento Arruda, que passou para cumprimentá-lo, e comentou o caso com Arruda, que disse que estava comemorando em razão de uma sentença favorável e iria até Matão para dar um susto nos “nóias” que estavam ameaçando o padre. Por volta de 21h, Rumaqueli, dois amigos e o padre teriam saído de Araraquara e ido para Matão com um veículo Toyota/Corolla, seguidos pelos policiais que estavam em um VW/Parati.

Ele chegaram na casa do padre, que desceu acompanhado pelos policiais e Rumaqueli permaneceu dando voltas no quarteirão, pois sabia que os bandidos estavam para chegar, momento em que o padre ligou dizendo que as coisas haviam dado errado.

O delegado Marlos Marcuzzo disse que ira concluir o inquerito até o final do mês e ainda fara buscas para localizar os outros dois acusados que estão foragidos. 

 

 

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