InícioNotíciasPGV volta a Câmara, mas pode não ser aprovada

PGV volta a Câmara, mas pode não ser aprovada

Nova proposta da prefeitura não encontra apoio nem em quem aprovou a inclusão para votação

Discussões sobre a atualização da Planta Génerica de Valores (PGV), que prevê aumento do valor do IPTU, movimentaram os bastidores da política de Araraquara e causaram mudanças no posicionamento de alguns vereadores neste sábado (25).

Apesar de assinar para o projeto retonar ao debate na Câmara, o vereador Magal Verri (PMDB) voltou atrás na decisão de apoiar o governo na revisão da PGV. Ele afirmou em nota que, “após análise mais detalhada, não me sentindo confortável com a proposta em questão favorável ao Executivo, tomei a decisão de procurar a quem de direito, a fim de demonstrar minha recusa em relação ao voto. Portanto, para clareza, ratifico, EU VOTO CONTRÁRIO a esse projeto”.

Em contato com o Portal Morada, o parlamentar disse também que seu posicionamento reflete a necessidade de se discutir com a sociedade o projeto em questão e que sempre foi contrário. Mas teria assinado a inclusão para viabilizar o debate sobre esse tema e seu voto reflete a vontade popular e, por isso, votará contra a proposta.

Essa afirmação em nota à imprensa surgiu após uma discussão entre familiares, amigos próximos e sua assessoria técnica, que teria se aprofundado sobre o assunto.

Nos bastidores, especula-se que o desgaste em apoiar a proposta não compensaria, principalmente, após as duras críticas que sofreu no Facebook. Além disso, pesariam contra o apoio a afirmação do PMDB que não aprovaria esse projeto e da rejeição política provocada após processo contra o radialista José Carlos Magdalena.

Sua saída significa a segunda derrota do governo nesse projeto, que exige maioria absoluta para sua aprovação.

 

Entenda o caso:

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