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Preço da cesta básica registra alta de 1,27% em Araraquara

Resultado de dezembro foi influenciado principalmente pela categoria de alimentos

O valor da cesta básica em Araraquara encerrou o mês de dezembro 1,27% mais caro em comparação com o mês anterior, influenciado principalmente pela categoria de alimentos, que registrou as maiores variações no período. De acordo com levantamento realizado pelo Núcleo de Economia do Sindicato do Comercio Varejista de Araraquara (Sincomércio), em nove supermercados da cidade, o preço médio da cesta de R$ 535,33, registrado em novembro, passou para R$ 542,12 no último mês do ano. Entre os itens que mais apresentaram alta, destacam-se: a cebola (33,43%), a batata (27,44%) e o feijão carioquinha (15,68%).

Délis Magalhães, economista do Sincomercio, explica que os motivos para o encarecimento tanto da cebola quanto da batata foi devido à entressafra, que reduziu a quantidade ofertada dos alimentos em um período de muita procura, como o final do ano. Além disso, as adversidades climáticas, também acarretaram em uma redução na área plantada, ocasionando em uma queda na produção.

Em relação à alta no custo do feijão, além da menor quantidade plantada nesta safra e a influência dos fatores naturais que reduziram a sua oferta, um terceiro fator acabou pressionando os preços para cima: o início das investigações sobre a sonegação de impostos no comércio de grãos dos Estados de Minas Gerais e São Paulo, deflagrada na última semana de novembro pela Receita Federal. “O aumento da batata, da cebola e do feijão representa uma má notícia para o bolso do consumidor, já que os três produtos são essenciais na mesa do brasileiro”, comenta Délis.

Por outro lado, a carne de segunda (-4,23%), o arroz (-2,30%) e o leite em pó (-2,07%) apresentaram quedas de preço mais relevantes em dezembro. As categorias de higiene pessoal e limpeza doméstica também encerraram o mês com queda, variando -1,66% e -0,72% respectivamente, em relação ao mês anterior. No entanto, a redução nos preços desses produtos não foi suficiente para superar o aumento médio do grupo dos alimentos, que contou com outras elevações, como foi o caso do ovo branco (10,13%), da farinha de mandioca torrada (9,73%), da carne de primeira (6,31%), entre outros.

 

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