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São Paulo inicia campanha de vacinação contra febre aftosa

Período de campanha para vacinar bovinos e bubalinos começou na quarta-feira, dia 1º, e segue até 31 de novembro

A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa ao setor produtivo que começa nesta quarta-feira (1º), a última campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo. Nesta etapa, devem ser vacinados bovinos e bubalinos com faixa etária até 24 meses, o que corresponde à aproximadamente cinco milhões de animais.

A vacinação de outros animais é proibida e o prazo para imunização do rebanho se encerra no dia 31 de novembro. O produtor tem até o dia 7 de dezembro para declarar a vacinação.

A declaração da vacinação deve ser realizada, de preferência, por meio eletrônico, através do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE). Quando não for possível, o produtor poderá acessar a declaração na internet, clicando neste link, preencher e encaminhá-la por e-mail ou entrega-la pessoalmente na Unidade de Defesa Agropecuária mais próxima.

Para mais notícias sobre agropecuária, acompanhe o Central do Agro aos domingos – 07h00, na Rádio Morada FM 98,1 e, 10h00, TV Cultura Paulista.

Última campanha

Em ofício publicado no dia 10 de agosto, enviado ao Governo do Estado de São Paulo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em cumprimento ao Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), decidiu que São Paulo, após a etapa de novembro de 2023, passa a suspender a vacinação contra a febre aftosa. A medida faz com que São Paulo se torne zona livre da doença sem vacinação, assim como já ocorrido com os Estados do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

De acordo com o documento, a partir de 1º maio de 2024, animais com origem em zonas livres com vacinação, caso de parte do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro, não podem ingressar nos Estados que já suspenderam a vacinação. “Isso será necessário porque o pleito para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação está previsto para ser apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal em agosto de 2024.

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