De olho nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a seleção feminina tem uma nova treinadora. A sueca Pia Sundhage foi anunciada oficialmente pela CBF nesta quinta-feira (25), para assumir o comando da equipe brasileira após a saída de Vadão. Quando se trata de Jogos Olímpicos, Sundhage tem experiência: esteve nas três últimas decisões, sendo bicampeã com os estados Unidos.
Aos 59 anos, a treinadora vinha trabalhando no futebol de base com a seleção da Suécia e chega à equipe brasileira com vínculo de dois anos, podendo ser renovado pelo mesmo período. De acordo com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, a decisão de trazer Pia Sundhage envolve também um projeto de maior atenção às categorias de formação.
“A partir da sua chegada desenvolveremos um planejamento totalmente integrado entre a seleção principal e a base, equilibrando objetivos de curto prazo, como Tóquio 2020, com a renovação contínua dos nossos talentos. Pia reúne a experiência e o talento perfeitos para isso. É uma enorme alegria termos essa lenda do futebol feminino no nosso time”, declarou.
Pioneirismos em campo
Pia Sundhage deu os primeiros passos no futebol feminino ainda aos 17 anos, quando atuava como atacante no futebol sueco. Desde então, sua careira foi acompanhada de muitas 'primeiras vezes'. Em 1985, foi campeã da primeira edição da Euro Feminina e, mais tarde, disputou a primeira Copa do Mundo Feminina, em 1991, além da primeira edição de Jogos Olímpicos com participação do futebol feminino, em 1996.
Após a transição de atleta para assistente e treinadora e de se destacar pelo trabalho em seleções como China, Estados Unidos e Suécia, Pia Sundhage soma agora mais um pioneirismo em sua carreira: é a primeira técnica estrangeira a assumir a Seleção Brasileira Feminina.
