InícioNotíciasGeralTécnica das Guerreiras Grenás lamenta eliminação e já foca em 2017

Técnica das Guerreiras Grenás lamenta eliminação e já foca em 2017

Michele Kanitz elogiou desempenho das meninas e fala em novo planejamento para o ano que vem

Atual campeã da Libertadores Feminina, a Ferroviária/Fundesport foi eliminada da primeira fase da edição 2016 da competição sul-americana. O time se despediu do Uruguai com um empate com o Colo Colo do Chile por 1 a 1, uma derrota por 1 a 0 para o Estudiantes de Guarico da Venezuela e a vitória por 5 a 1 sobre o Unión Española do Equador, campanha que não foi suficiente para avançar à semifinal.

A técnica afeana Michele Kanitz lamentou a eliminação e explicou que a derrota na segunda partida foi determinante para a queda prematura da equipe grená. “A expectativa era muito grande para podermos passar de fase, mas sabíamos que estávamos em um grupo muito forte. Sabíamos da qualidade dos adversários, mas tentamos minimizar isso com a quantidade de informações que tínhamos colhido antes mesmo da competição, com questões de análise de jogo, que nos deu uma base muito grande para disputar de igual para igual com cada adversário. Nossa estratégia era de abrir o placar logo nos primeiros 20 minutos e tivemos sucesso tanto no primeiro como no terceiro jogo, justamente porque no futebol feminino a intensidade é maior no início e depois ela decai um pouco. Cumprimos esse objetivo e todas as simulações que tiveram nos treinos elas conseguiram aplicar. Infelizmente, no segundo jogo, não conseguimos entrar com tanta intensidade, conseguimos corrigir no segundo tempo, mas em uma infelicidade acabamos levando o gol. Tentamos fazer o gol, mas realmente a bola não quis entrar, pois tivemos muitas e muitas oportunidades de finalização e alguns gols quase feitos onde a bola não quis entrar”, explicou.

Segundo ela, outros fatores também contribuíram para que o time não apresentasse 100% de sua qualidade dentro de campo. “Tivemos algumas situações durante nossa passagem aqui que deixaram as meninas um pouco abatidas, como uma infecção alimentar. Tivemos a expulsão da Rilany no primeiro jogo, o que nos obrigou a mudar um pouco a nossa estrutura de jogo. E tivemos algumas situações de incoerência da arbitragem. Eu não gostaria de falar sobre isso, mas no primeiro jogo levamos sete cartões e na súmula foram marcados apenas quatro. No segundo jogo, uma mesma atleta recebeu dois cartões amarelos e ela não foi expulsa, então vimos várias incoerências em relação a isso”, salienta a treinadora.

Mesmo com a eliminação, Michele vê com bons olhos o desempenho da equipe e se mostra confiante em relação ao planejamento para 2017. “O balanço, apesar de tudo e pelo pouco tempo de trabalho que tive com elas, acaba sendo positivo. As meninas se dedicaram, deram seu máximo na competição, assim como a toda a comissão que está aqui, para que a gente pudesse ter os melhores resultados. Infelizmente nosso time não obteve a classificação, mas saímos com a cabeça erguida. Foi um trabalho de pouco tempo, mas de muita coerência. Foi um trabalho bem determinado em que elas conseguiram aplicar muitas coisas que foram muito produtivas para darmos uma sequência de trabalho no próximo ano. Vamos começar agora a corrigir o que o pouco tempo de trabalho não nos permitiu corrigir antes, pois com um mês de trabalho, teríamos de ser bem estratégicos mesmo para focar apenas na competição. Agora focaremos de uma outra maneira, com um planejamento diferente”, finaliza a treinadora.

 

Carlos

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