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Tocha Olímpica chega à cidade-sede dos Jogos Olímpicos 2016

Depois de passar por 324 cidades, de todas as regiões do país, desde o dia 5 de março, quando partiu de Brasília, a chama olímpica é saudade com festa no Rio de Janeiro

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, recebeu o fogo olímpico das mãos dos irmãos e medalhistas olímpicos Torben e Lars Grael. Os dois vieram de Niterói, pela Baía de Guanabara, em uma embarcação da Marinha e foram recebidos com honras militares na Escola Naval.

“Este é um momento especial para a história da nossa cidade e para o nosso país. É um momento importante para refletirmos o que é sediar os Jogos Olímpicos na nossa cidade e nosso país. O espírito olímpico tem um conjunto de valores que a sociedade brasileira precisa incorporar e respeitar”, declarou Eduardo Paes, durante a cerimônia realizada na Escola Naval.

Após receber a Tocha Olímpica, o prefeito conduziu o símbolo dos Jogos em direção ao Aeroporto Santos Dumont acompanhado por centenas de cariocas até o primeiro beijo da Tocha, entre o prefeito e Rebeca Morais do Santos, aluna do 9o ano do Ginásio Experimental Olímpico Juan Antônio de Samaranch.

“A emoção de receber a chama olímpica ao lado dos cariocas é indescritível. É uma honra enorme ser prefeito desta cidade e representar esta cidade e este povo tão fantástico, que é a síntese deste país tão diverso”, destacou Paes.

Ao longo do trajeto até o Aeroporto, baterias das escolas de sambas da Mangueira, da Unidos da Tijuca e a da Portela fizeram a trilha sonora do revezamento pelo capital fluminense. Do Santos Dumont, a chama seguiu pelo  VLT, o mais novo meio de transporte da cidade,  até a Cinelândia, onde foi recebida pelo gari Renato Sorriso, que a conduziu até o beijo do fogo olímpico com a cineasta Carla Camurati.

Faltando dois dias para a cerimônia de abertura, a Tocha Olímpica passou pelos principais pontos da região central do Rio até a Cidade do Samba, região portuária. Em frente a Cidade do Samba, dezenas de pessoas aguardavam pela passagem do foto olímpico e também pelo carnavalesco Milton Cunha. O condutor tem 25 anos de carreira no carnaval e, desde 2007, é o diretor artístico da Cidade do Samba. “Saí de casa correndo para ver o Milton Cunha. Ele representa o samba e todas as pessoas que gostam e trabalham com a cultura carnavalesca”, comentou a artesã Fernanda Macedo.

Milton já passou pelas escolas da União da Ilha, do Leandro de Itaquera de São Paulo, do Unidos da Tijuca, de São Clemente e da Beija-Flor. Este ano, o carnavalesco foi escolhido pela Paraíso School of Samba, escola de samba londrina, do distrito de Notting Hill, como tema de samba enredo.

Emocionada com a chama olímpica, a artesã e moradora da Gamboa Katia Nascimento falou da relevância do carnavalesco para a cultura do samba da cidade. “Vim aqui ver o Milton Cunha, ele já foi carnavalesco da Beija-Flor. Tem um grande importância para o carnaval e para o Brasil”.

Radiante ao conduzir o fogo olímpico, o carnavalesco comemorou a participação no primeiro dia de revezamento na cidade carioca. “Eu estou na casa do samba. Represento o carnaval brasileiro. A tocha é a concórdia, é o congraçamento. É o símbolo da tolerância. Não pode haver discriminação entre pretos, brancos, gordos, magros, jovens, idosos, gays e heteros. Viva a diversidade.”

Milton Cunha, então, passou a chama olímpica para a última condutora na cidade, a gerente de contas Adriana Costa. Da cidade do Samba, a Tocha seguiu para a baixada fluminense. Nesta quinta-feira (4.8), véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a chama retorna para a cidade sede das Olimpíadas e vai passar pela região da Barra da Tijuca e do Recreio.

 

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