Pesquisadores da Unesp em Araraquara criaram uma técnica rápida, barata e eficiente para detectar adulterações com metanol em bebidas alcoólicas e combustíveis.
O método, idealizado em 2022 e já submetido a pedido de patente, leva cerca de 15 minutos e pode ser realizado sem mão de obra especializada ou estrutura laboratorial.
Apesar do potencial de prevenção em casos de intoxicação, o teste ainda não foi comercializado devido à falta de interesse de empresas do setor.
O processo consiste em duas etapas com reagentes que alteram a coloração da amostra, permitindo identificar a presença e a concentração de metanol a olho nu.
A aplicação pode atender tanto o mercado de combustíveis quanto o de eventos e estabelecimentos comerciais, com custo estimado em R$ 15 por teste.
Segundo especialistas, a ferramenta poderia se tornar um recurso importante para evitar riscos à saúde, já que a ingestão de metanol pode causar cegueira e até morte.
Enquanto isso, o governo de São Paulo ampliou a distribuição emergencial de insumos para tratamento de intoxicações e reforçou a estrutura laboratorial em Ribeirão Preto, garantindo resultados de exames em até uma hora.