A Câmara de Araraquara aprovou na manhã desta segunda-feira, dia 25, o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) proposto pela Prefeitura. O projeto do governo Edinho Silva foi votado em sessão extraordinária marcada para as 10h de hoje e aprovado por nove votos favoráveis e seis contrários. Dois vereadores não participaram da votação.
O PCCV entrou na pauta da sessão ordinária do dia 19, mas a votação foi adiada devido a manifestação de servidores contrários à proposta. Eles consideram que pontos dos projetos vão prejudicar a categoria. O Plano contempla funcionários da Prefeitura, Departamento Autônomo de Água e Esgotos (DAAE) e Educação. Foram nove audiências públicas na Câmara antes de chegar ao Plenário, além sete versões do projeto com ajustes no texto feito pelo Executivo para o governo conseguir a maioria.
O Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos estabelece a regulamentação da jornada de trabalho, o que é considerado importante para os servidores. Mas grande parte do PCCV é vista pelo SISMAR – Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região como retrocessos e retirada de direitos.
O SISMAR está convocando uma assembleia para terça-feira (26), na porta da Câmara Municipal, no horário da reunião dos vereadores, com indicativo de greve.
“Itens como não poder se remover de sede por 3 anos é um absurdo para os funcionários que tem filhos pequenos e viajam de ônibus. Além disso, a Prefeitura gasta com vale transporte. Isso significaria economia aos cofres públicos”, ressaltou uma agente educacional, contrária a aprovação do PCCV.
Votaram a favor do projeto os vereadores: Paulo Landim (PT), Toninho do Mel (PT), Édio Lopes (PT), Cabo Magal (MDB), Jeferson Yashuda (PSDB), Juliana Damus (PP), Lucas Greco (PSDB), Roger Mendes (PP) e Pastor Raimundo.
Os contrários foram: Edson Hel (PPS), Elias Chediek (MDB), Elton Negrini (PSDB), Gérson da Farmácia (MDB), Porsani (PSDB) e Rafael de Angeli (PSDB). Zé Macaco (Cidadania) e Thainara Faria (PT) não participaram da sessão.