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Ex-prefeito Juca avalia CPI como perseguição política

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara de Trabiju, investigou suposta corrupção na Prefeitura Municipal

O ex-prefeito Maurílio Tavoni Júnior, conhecido como Juca Tavoni, de Trabiju, avalia os trabalhos da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal como resultado de uma perseguição política.

Os vereadores de Trabiju aprovaram nesta quinta-feira, dia 20, relatório final da CPI que investigou suposto desvio de quase R$ 1 milhão de reais entre 2017 e 2020 dos cofres da Prefeitura, quando Juca era prefeito.

Segundo a investigação, o dinheiro foi sacado na boca do caixa de uma agência bancária em Ribeirão Bonito, seria usado pagar fornecedores e prestadores de serviços, mas nenhum deles confirmaram receber dinheiro em espécie e, sim, por meio de transferência bancária.

Defesa de Juca

Por meio de nota, o advogado José Branco Peres Neto, que defende o ex-prefeito Juca, disse que “essa investigação se trata de mais um desdobramento de uma perseguição política que se iniciou no ano de 2020, com a instauração de uma outra Comissão Parlamentar de Inquérito em face do ex-prefeito Maurilio Tavoni Junior. A atual Comissão Parlamentar de Inquérito tem como finalidade apurar movimentações atípicas ocorridas nos anos de 2017 a 2020, salienta-se que movimentações atípicas não são movimentações irregulares, por si só”, ressalta.

A nota destaca que entre 2013 e 2016 essas movimentações sempre foram comuns no Município de Trabiju, “entretanto a Câmara de Vereadores, em clara intenção de prejudicar o ex-prefeito Maurilio, somente decidiu apurar as movimentações atípicas no período de 2017 a 2020, demonstrando assim um desvio de finalidade da investigação. Atualmente a Câmara de Vereadores é comandada pelo grupo adversário do ex-prefeito Maurilio.”

Leia abaixo a conclusão da nota

“Por fim, é importante observar que a referida Comissão Parlamentar de Inquérito somente se iniciou após o Ministério Público de Ribeirão Bonito e a Policia Civil iniciarem apurações sobre esses mesmos, sendo que até o presente momento nenhuma dessas investigações foram concluídas, Tal fato demonstra que a investigação realizada pelos vereadores tem como finalidade apenas a exposição política, tal fato é que o patrono da defesa somente foi intimado da Sessão de Julgamento do Relatório Final que ocorreu no dia 20/10/2022, no dia 18/10/2022, as 17h52min, sem ao menos ter tido acesso ao Relatório Final, tornando impossível que o Advogado pudesse realizar uma defesa final junto ao Plenário da Câmara, dessa sorte foi requerido a suspensão do julgamento e a designação de nova data. Assim temos que a Comissão Parlamentar de Inquérito está fundada em vício insanável de desvio de finalidade e ausência de respeito a Ampla Defesa e Contraditório.”

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