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Renato Russomanno: Araraquara bem representada no vôlei

Títulos nacionais, internacionais e até ouro com a Seleção Brasileira integram coleção de conquistas do jogador

O voleibol sempre teve grande tradição em Araraquara, que viveu momentos memoráveis com o extinto time do Lupo/Náutico. Uma verdadeira legião de amantes da modalidade sente falta das emoções proporcionadas pela equipe no Gigantão. Mas um nome de Araraquara mantém acesa a chama da cidade dentro do cenário do vôlei. 

Renato Russomanno se tornou jogador na década de 1990 e viu um sonho se realizar quando entrou em quadra pela primeira vez com a camisa do Lupo/Náutico. Desde então, vem construindo uma carreira repleta de conquistas pelas quadras do Brasil e do exterior. O momento mais inesquecível de sua trajetória até o momento foi a medalha de ouro conquistada no Pan de 2011 com a Seleção Brasileira.

Em entrevista concedida ao Portal Morada, Renato Russomanno falou sobre sua carreira, emoções e conquistas. Confira:

O início

Renato Russomanno dos Santos nasceu no dia 5 de janeiro de 1983. É filho de Sérgio Álvares e Sueli Russomanno, que lhe deram três irmãos: Fábio, Sérgio e Roberta. Renato nasceu na cidade de Santos, mas foi em Araraquara que ele cresceu e se apaixonou pelo esporte, ainda criança. "Meu pai sempre mudou de cidade, devido ao seu trabalho, e onde ele se estabilizou foi em Araraquara. Foi bem na época em que eu nasci, então acredito que ele veio para Araraquara em 1984. Eu nasci em 1983, por isso eu praticamente só vivi em Araraquara na minha infância. Foi uma infância muito boa, meus pais tentavam fazer de tudo para mim e para meus irmãos. Eu lembro que iniciei na escola no Externato Santa Terezinha. Minha mãe me colocou praticamente direto no prezinho, então com seis anos iniciei minha vida escolar, fiquei por três anos lá e depois fui para o Progresso, onde passei um ano", relembra. 

E foi no Progresso que o menino teve seu primeiro contato com o esporte. O detalhe é que seu interesse pelo esporte não surgiu pelo vôlei. "Todo mundo pensa que já iniciei no vôlei, mas ali tive minha primeira paixão pelo esporte, que foi pelo basquete. Tinha uma escolinha de basquete com o Gil [Gilberto Paganini Marin], grande professor, e foi ali que despertou minha primeira paixão pelo esporte e pelo esporte competitivo. Eu lembro que tinha o Tip Top, que era o torneio interno de basquete, que dividia em equipes e a gente jogava. Tinha campeonato de cestas, inclusive eu ganhei um campeonato de cestas. Fizemos um compeonatinho interno e fiquei em segundo com minha equipe. Lembro que na época a gente colocava nomes de equipes da NBA e o meu time se chamava Utah Jazz, na época em que o Jazz estava em ascensão", recorda. 

Em 1994, ainda empolgado com o basquete, Renato se transferiu para o Objetivo para cursar a quarta série. "Como o pessoal do basquete era interno do Progresso, consegui continuar fazendo aula de basquete lá nesse primeiro ano, enquanto no Objetivo eu comecei a me interessar pelo vôlei também. Nosso professor era o Paulo Reis, o Babão, que começou a me introduzir no vôlei pela escola. Então eu tinha como paixão principal o basquete jogando no Progresso e no Objetivo comecei a paixão pelo vôlei", explica.

Nessa época, seu pai comprou um terreno ao lado de sua casa e fez uma espécie de centro de esportes para os filhos. "Foi muito legal. Ele fez um gramadinho com um golzinho de futebol, fez uma tabelinha de basquete e colocou uns postes para jogar vôlei. Meu irmão mais velho já jogava vôlei na época, então a gente jogava direto, levávamos nossos amigos para brincar, além de ficar um pouco na rua às vezes jogando com os amigos do bairro. Essa foi a minha infância", conta Renato.

Paixão pelo vôlei

Ainda com 10 anos de idade, Renato começou a jogar vôlei e aprendeu muito com seu irmão Fábio, que já praticava a modalidade e lhe ensinava, em casa, alguns fundamentos como toque, manchete e ataque. "Teoricamente, meu maior gosto pelo vôlei iniciou através do meu irmão e concretizou mesmo no Objetivo com o professor Paulo Reis. Então, quando entrei na escola, já entrei no time de vôlei porque não tinha basquete no Objetivo, e ali foi minha primeira participação nos Jogos da Primavera em Araraquara, com 10 anos, na categoria revelação, inclusive a quadra era um pouco menor para poder jogar com mais tranquilidade. Esse foi o primeiro campeonato de vôlei da minha vida", relata. 

Naquela competição, Renato tomou gosto de vez pelo voleibol. Jogou basquete por mais um ano pelo Progresso, mas chegou um momento em que não podia mais jogar lá por não ser mais aluno, o que fez desistir do basquetebol para mergulhar inteiramente no vôlei.

Talento lapidado

No Objetivo, o professor Paulo Reis já havia notado potencial no garoto, que disputou cinco edições dos Jogos da Primavera. "Fomos campeões às cinco vezes e acho que foi isso que potencializou meu gosto e minha paixão pelo esporte. Quanto mais você ganha, mais você tem motivação, mais vai criando gosto. Um detalhe legal é que a cada jogo que a gente ganhava, o diretor do Objetivo levava a gente para a escola e dava um cachorro quente, então a gente jogava pelo cachorro quente. Nessa época já começaram os motivacionais para jogar", conta sorrindo.

O talento de Renato foi lapidado por Paulo Reis e ele começou a integrar o time da cidade, que inclusive era representado pelo próprio Objetivo nos dois primeiros anos em que atuou em competições do interior. "Fui pegando gosto. Depois o Paulo Reis foi para uma equipe infanto-juvenil para jogar o Campeonato Paulista. Eu ainda era muito jovem, a equipe contava com jogadores de 16 anos e eu tinha 13 na época. Eu ainda tinha que continuar na APV, então teve uma troca de técnicos e foi aí que entrou o Duzão [Eduardo Zambone], que me ajudou muito no vôlei. Ali, com 13 anos, o Du foi meu técnico até os 15 anos e foram dois anos jogando os campeonatos da APV. Foram muito bons esses campeonatos, me fizeram pegar o gosto na competição", salienta.

Uma 'faculdade' do esporte

O garoto viu sua qualidade ser aprimorada nessas competições e em 1998 voltou a atuar com Paulo Reis e ficou em segundo lugar na APV, sua melhor colocação no torneio. E foi aos 16 anos que teve sua primeira chance de alçar voos mais altos na modalidade. "Fiz a peneira do Banespa em 1999 e aí sim eu virei infanto-juvenil. Digo que essa peneira foi meu vestibular e a faculdade foi o Banespa, onde fiquei quatro anos, dos 16 aos 20 anos. Ali foi minha faculdade do esporte, onde me aprimorei de vez as habilidades, a parte física, onde me tornei realmente um jogador de vôlei. Fui lapidando em Araraquara até eu ir para o Banespa, onde tinha uma estrutura fantástica", ressalta Renato.

Na capital paulista, passou a jogar competições de base importantes, como campeonatos Paulista e Brasileiro de Seleções, onde inclusive sagrou-se campeão por São Paulo, o que o fez ser convocado pela Seleção Brasileira Juvenil. "Foi bem rápido porque fui cortado, mas fui convocado. No final dos 19 anos, infelizmente não consegui ficar entre os 12 que iam para o campeonato, não foi como eu queria, mas só por ter sido lembrado eu já fico muito feliz", recorda ele, que terminou sua fase juvenil em 2002 e deixou a equipe do Banespa.

 

História no Lupo/Náutico 

Em 2003, o jogador resolveu voltar a Araraquara depois de ser chamado para integrar o elenco do Lupo/Náutico, na época comandado pelo técnico Paulo Mori. Em seu primeiro campeonato em um time adulto, Renato ajudou a equipe a classificar entre os oito melhores colocados.

"Minha passagem pelo Lupo foi rápida, de um ano e meio. Foi um sonho realizado, porque desde o início, quando assistia os jogos do Lupo Náutico em 1994, 1995, era uma época muito bacana do time. E eu me via ali dentro um dia, eles eram minha referência e essa referência também me ajudou muito na motivação para chegar um dia lá e também viver do esporte, também poder me profissionalizar no esporte", analisa.

Renato se lembra da primeira vez em que entrou em quadra pelo Lupo/Náutico. "Foi uma emoção incrível. Eu estava jogando pela minha cidade. Sou nascido em Santos, mas passei minha infância toda em Araraquara, então tenho Araraquara como minha cidade. Não é cidade natal, mas é como se fosse. Então jogar pela cidade do meu coração foi incrível", lembra. 

O satisfação do atleta e do time rendeu uma renovação de contrato para a temporada seguinte, quando disputou um Campeonato Paulista e outra Superliga sob o comando do técnico Paulo Reis, seu antigo professor. Mas sua segunda Superliga foi marcada por muita dificuldade, pois o time havia perdido seu maior patrocinador. Com isso, os atletas passaram a se transferir para outros clubes e Renato, que havia dado sua palavra de que permaneceria, foi um dos ‘sobreviventes’, mesmo com propostas de muitos times, inclusive uma de Portugal. O Lupo/Náutico passou a se chamar Shopping Jaraguá/Náutico e o time começou a se reestruturar para a competição nacional. Além de ficar na equipe, Renato ajudou a montar o elenco, indicando jogadores com os quais já havia atuado. A equipe não fez uma grande campanha na Superliga, porém a experiência foi muito positiva para cada um dos atletas que integraram o elenco.

"Não vou dizer que foi bom em termos de resultados, a equipe não foi bem, mas foi muito bom para ter essa sensação de jogar pela sua cidade. É como se fosse uma contribuição por tudo que me proporcionaram no início da minha carreira e do meu contato com o esporte. Queria um dia poder voltar, mas infelizmente vai ser bem difícil o vôlei voltar na cidade. Gostaria de poder encerrar minha carreira em Araraquara, mas não sei se será possível", lamenta Renato. 

Sucesso em Floripa

Mas foi em Florianópolis-SC que Renato atingiu o topo da modalidade no país. Pelo time do Cimed de Florianópolis, ele conquistou por três temporadas consecutivas (2007-2008, 2008-2009 e 2009-2010) o título da Superliga, que é a maior competição do voleibol nacional. Faturou ainda o título do Sul-Americano de 2009 e o vice-campeonato do Sul-Americano de 2010, além de ter disputado um Mundial de Clubes no Catar.

Com todos esses momentos, ele guarda o time com carinho na memória. "Fiquei na Cimed de 2006 a 2012, então foi nesse meio tempo que conquistei tudo. Agradeço muito à equipe, à cidade, aos técnicos, todos têm importância, mas pela equipe da Cimed tenho um carinho muito grande porque foi onde realmente conquistei praticamente tudo na minha carreira, onde passei minha melhor fase no esporte. Foi incrível, o grupo era sensacional, o pessoal foi crescendo junto, o Bruninho, Tiago Alves, Lucão, Eder, eram todos mais novos nessa época e foi nessa equipe que eles foram despontando, foram entrando na Seleção e se tornando o que são hoje. Todos nós crescemos juntos, o grupo era fantástico, tenho amizade com todo mundo até hoje. Não tem como falar da minha carreira e não dar um parênteses para a Cimed", destaca.

Seu bom desempenho na equipe catarinense o levou a integrar a Seleção do Exército, pela qual faturou a medalha de ouro nos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Rio de Janeiro e posteriormente o ouro em 2015 em Mungyeong, Coreia do Sul.  

Ouro no Pan

Em 2011, Renato Russomanno foi convocado pela Seleção Brasileira Masculina de Vôlei para a disputa dos Jogos Pan-Americanos disputados na cidade de Guadalajara, no México. Na final, o Brasil não tomou conhecimento de Cuba, bateu o adversário por 3 a 1 (25/11, 24/26, 25/18 e 25/19) e conquistou a medalha de ouro. No pódio, os atletas fizeram a festa com o quarto título brasileiro na competição (já havia vencido em São Paulo 1963, Caracas 1983 e Rio 2007).

"Você vestir a camisa do seu país, não existe coisa igual. Você representar milhões de brasileiros, você virar um ídolo, pessoal torcer por você, você colocar aquela amarelinha é sensacional. Realmente foi o melhor momento da minha carreira, o momento mais especial que eu tive. Jogar um campeonato e ainda ganhar com sua Seleção é incrível, é uma coisa memorável, impossível esquecer, é aquela recompensa por tudo. Todo mundo que é do esporte almeja isso, jogar pelo seu país um campeonato importante, então realmente foi minha única passagem pela Seleção adulta, mas foi muito bom poder vencer ali e jogar com grandes atletas que até hoje jogam", se orgulha o jogador.

Renato também aponta outro motivo que deixou o ouro ainda mais relevante. "Foi muito especial também porque foi o último campeonato do Gustavo Endres pela Seleção Brasileira. Ele foi nosso capitão naquele ano e poder vencer com ele o último campeonato, uma pessoa tão importante, uma referência tão grande, foi incrível, foi especial", relembra. 

A participação no Pan serviu para Renato sentir o 'clima olímpico' que fortaleceu ainda mais seu amor pelo esporte. "Não tem como não se emocionar falando sobre isso porque é incrível a sensação na vila pan-americana, onde ficam todos juntos, de esportes diferentes, um brasileiro do vôlei torcendo para um brasileiro do vôlei de praia, que torce para o da natação, que torce para o da ginástica, todo mundo junto. Tinha uma televisão na concentração que ia todo mundo lá, de todos os esportes, assistir, vibrar, então é uma coisa incrível. Foi bom ter tido essa experiência para ver o que é uma situação de Olimpíada em si. É uma Olimpíada menor, mas é uma sensação do que seria uma Olimpíada. Acho que se fosse para resumir tudo, eu diria que é um momento mágico", completa. 

Outros caminhos

Na temporada 2012-2013, Renato voltou ao voleibol paulista para defender o Medley/Campinas, time pelo qual foi vice-campeão da Copa São Paulo, vice-campeão do Campeonato Paulista e conquistou o título dos Jogos Abertos do Interior em 2012. Na temporada seguinte, se transferiu para o Moda Maringá e chegou às quartas de final da Superliga, antes de encerrar na oitava posição. Renovou com o clube paranaense para temporada 2014-2015, quando o time passou a se chamar Ziober Maringá Vôlei. Pelo Maringá, alcançou o sexto lugar na Superliga e encerrou na sétima posição na Copa Banco do Brasil 2015.

Na temporada 2015-16 transferiu-se para o voleibol italiano para atuar pelo Revivre Milano na Liga A1 Italiana e na sequência, defendeu outro clube italiano, o Emma Villas Volley. Retornou ao voleibol nacional para reforçar o Sesi/SP. Ele disputou a última temporada pelo Santa Croce da Itália e recentemente acertou com o Blumenau, seu atual clube.

Durante a pandemia…

Renato Russomanno explica que no final da última temporada, atuando pelo Santa Croce da Itália, ele sofreu uma lesão muito grave ao romper o ligamento cruzado interior do joelho. A lesão ocorreu no dia 2 de fevereiro, durante o começo da pandemia do novo coronavírus na Europa, por isso retornou ao Brasil alguns dias depois. "Estava começando a explodir a pandemia na Itália e consegui voltar antes de tudo começar a fechar. Inclusive quando nos machucamos, na hora não achamos os motivos, a gente quer se perguntar, sempre tem os porquês daquilo, e para mim eu digo que foi um livramento naquela época. Agora, pensando com a cabeça mais fria, foi um livramento porque depois de uma ou duas semanas que fui embora fechou tudo, ninguém podia vir embora, ninguém podia sair de casa, então foi muito bom nesse sentido eu ter voltado para o Brasil e ter feito tudo aqui", relata. 

Assim, o atleta aproveitou o isolamento social para se dedicar à sua recuperação. "O tempo de pandemia, para mim, foi praticamente a recuperação. Operei no final de fevereiro e em em março começou a fechar tudo, com a situação bem grave no Brasil. Passei e estou passando por esse processo de reabilitação, então eu passei a minha quarentena tratando o joelho para poder voltar para a próxima temporada no melhor modo possível. Passei o tempo inteiro em casa, assistindo filmes, fazendo exercício para o joelho, tentando aprender alguma coisa por fora, aprendendo sobre o mercado financeiro, tentando aprender a mexer na bolsa, então também serviu para isso essa quarentena", salienta.

Consequências no esporte

Renato avalia que a pandemia pode trazer consequências tristes para o esporte. "Não só pode afetar como já está afetando o vôlei brasileiro, que já perdeu algumas equipes. Infelizmente três ou quatro equipes não estarão mais para a próxima temporada e também o próprio orçamento da maioria das equipes que ficaram diminuiu muito. O baixar do orçamento a gente já sabia, mas o fechamento das equipes foi uma coisa muito triste, com vários empregos que se perdem", analisa. 

Segundo ele, mesmo antes da pandemia os clubes já passavam por dificuldades. "Estamos com um problema muito grande no nosso esporte, que é o problema de pagamento. Quase todos os anos tem equipes que não pagam direito, ou demoram. Isso é uma coisa que já vem vindo do esporte, que é muito triste, mas com a pandemia talvez possa agravar. Espero que isso não se agrave. Inclusive eu passei por isso no ano passado, quando joguei por Maringá. É uma situação muito ruim. O jogador talvez tem que sair de uma equipe porque não consegue se manter, então espero que seja o mínimo possível esse impacto, que não passe disso porque já perdemos bastante. E que no futuro possa voltar, com um campeonato melhor, com mais equipes e com as equipes cumprindo com os contratos com seus atletas e com quem trabalha", completa Renato.

O esporte em sua vida

Renato Russomanno destaca a importância do esporte em sua vida e o valor que ele pode desempenhar na vida de uma criança. "O esporte para mim é tudo, minha vida foi o esporte, minha vida é o esporte, foi onde iniciei desde criança, passando pela vida profissional, também no esporte. É um excelente caminho para as crianças, é onde te dá muitos valores, inclusive no meu esporte, que é um esporte coletivo que te dá vários valores como empatia, quando é com a pessoa que está do seu lado, de ajudar o próximo, ajudar seu companheiro. São valores que eu levo pra vida", avalia. 

Para ele, trata-se muito mais do que uma atividade física onde se pode vencer ou perder. "Sempre digo que nunca pode faltar esporte numa escola, numa cidade, no planejamento de uma cidade, numa prefeitura. Para mim é o melhor caminho para um desenvolvimento. Depois da escola, para mim o esporte é o que mais está junto com a escola no desenvolvimento e no aprendizado para a vida. O esporte te deixa longe das coisas ruins, das drogas, além da qualidade de vida em relação à saúde. Acho que é muito triste, muito pobre, para uma pessoa não ter o esporte junto, que dá tantos ensinamentos. Acho que é tão importante que levarei isso para o resto da minha vida, para filhos, para sobrinhos, para crianças em geral. Sempre vou dizer a eles que o melhor do mundo é o esporte", completa o jogador, que sempre que pode, defende o time biribol de Araraquara ao lado dos irmãos em Jogos Regionais e Abertos. 

TÍTULOS DE RENATO RUSSOMANNO

Campeão Paulista
Campeão da Supercopa dos Campeões
Bicampeão da Copa Mercosul
Campeão dos Jogos do Interior/RS
Campeão Sul-Americano de Clubes
Bi-Vice-Campeão da Superliga
Vice-Campeão Catarinense
Campeão da Copa Santa Catarina
Campeão dos Jogos Abertos/SC/Etapa Siderópolis/Criciuma
Vice-Campeão Sul-Americano de Clubes
Pentacampeão Catarinense
Tricampeão da Superliga
Vice-Campeão da Copa São Paulo
Campeão dos Jogos Abertos/SP
Bicampeão Mundial Militar
Campeão da Copa Brasil
Bicampeão dos Jogos Mundiais Militares
Campeão Pan-Americano
Bi-Vice-Campeão Paulista
Campeão da Copa Ginástica/Asics Paquetá Esportes
Campeão da Copa A2/Itália
Vice-Campeão da Copa Brasil Campeão da Copa São Paulo

 

Confira abaixo algumas fotos da carreira de Renato Russomanno.

 

 

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