A carência política da galera é algo tenebroso, mas compreensível.
Mandetta não é e nunca foi melhor que Bolsonaro e os efetivos esforços para combater o Covid-19 são feitos por governadores e prefeitos e pela população em geral que impõe a estes e a imprensa a conduta correta.
O Ministro da Saúde se orgulha em dizer que foi o primeiro quem pediu à OMS o reconhecimento da doença como pandemia, enquanto não consegue nem apresentar, em 3 meses, um plano de atuação nacional. Não fechou um aeroporto, não colocou álcool gel ou sabão nos aeroportos, não comprou EPIs para os profissionais, não construiu um fundo pros hospitais de campanha, não comprou testes e tão pouco orientou as organizações universitárias e as vinculadas à saúde de alguma forma para formularem seus próprios testes.
Só vai para a imprensa falar o óbvio, pedir o óbvio e acalmar a direita envergonhada e a oposição.
Tenho que agradecer porque ele faz o contrapeso na estratégia genocida do Bolsonaro? E, agora, faz claro uso da situação para promoção pessoal.
Foi passear com o Presidente no meio de um monte de gente e depois deu entrevista sobre o combate ao Covid-19, com abertura relatando sua história pessoal, na quinta maior empresa de comunicação do mundo.
Tudo coincidência.
Oras, não me surpreende o público qualificado dos programas globais ser pego em mais uma tramoia dessa ralé que nos governa.
Como disse o ator Pedro Cardoso para entender Bolsonaro não podemos vê-lo como político, mas é necessário entender sua cabeça e alma de torturador. Para não pegar cadeira elétrica aceitamos os tapas na cara.
Ele que tenha dignidade e peça a conta, deixe esse pandemônio de governo; exponha Bolsonaro, Osmar Terra e todos os terraplanistas. Pois não está salvando nenhuma vida, apenas conta, em rede nacional, os doentes e mortos; é a ação institucional de governadores e prefeitos , junto das ações individuais do nosso povo, que estão.
A frieza e crueldade dessa gente não pode ser subestimada jamais, enquanto pensamos em como defender nossos avós, país, mães, irmãos e filhos eles já estão construindo o Brasil pós pandemia, sem qualquer traço de responsabilidade com a insanidade que ajudaram a eleger ao Palácio do Planalto, mas mantendo sempre o que realmente interessa: a pauta econômica.