Esperei para assistir todo o vídeo, sem cortes e novelização que alguns adoram.
Se você também fez isso e não viu a prova de crime de responsabilidade, por parte do Presidente, em anunciar que vai interferir na estrutura para proteger sua família, sinceramente não há o que dizer mais.sse era o grande momento esperado. Mas, fomos surpreendidos por:
1. ataques às instituições (STF e Congresso Nacional), à democracia (c/ ataques e ameaça de prisões visando governadores e prefeitos) e à legislação (na questão ambiental);
2. provas cabais de que este governo não está conectado com a realidade dos pequenos/médios empresários (inflando que o Estado não deve atuar), ao contrário de tudo que as demais nações pelo mundo estão fazendo (explica a demora no auxílio emergencial para as pessoas e no crédito para as empresas);
3. A inexplicável denúncia que o Presidente da Caixa Econômica Federal fez à Bandeirantes, afirmando que na parte da manhã foi pressionado por representates da empresa pedindo dinheiro (pq não houve denúncia formal?);
4. claro objetivo de diálogo com a jogatina obscura, QUE TODOS SABEMOS A QUEM INTERESSA aqui e no mundo (ou como diz o "ilibado" ministro do turismo: o resort integrado);
5. vender a "porra do Banco do Brasil logo", fala do Guedes que foi prontamente respondida pelo Presidente do Banco. Guedes força para que fale do "sonho" da privatização, mas logo tanto Bolsonaro quanto o Presidente do Banco correm do assunto, o primeiro por cálculo eleitoral e o segundo pela burocracia que impede.
Obs: depois, o Presidente do BB, solta a asneira de que o pico da Covid 19 já tinha passado no Brasil;
6. ataques às outras nações, trechos recortados pela decisão do Ministro Celso de Melo (com toda uma leitura ideológica -e tosca – do cenário geopolítico reafirmando a loucura de entrar na OCDE – Braga Neto diz que os EUA era contra – e a relação próxima de Bolsonaro e Trump, que nada nos serviu até agora só a eles). Nem vou citar a fala do nosso Chanceler, é impossível acompanhar o que fala;
7. e, a clara demonstração de que Bolsonaro não tem qualquer receito – não é novidade – de avançar na postura autoritária em cenário caótico, falando em armar todo mundo e que povo armado não é escravizado. Sem contar que quando critica os sistemas legais de informação, afirma ter um só dele (qual é?).
Em suma, não se parece em nada com reunião de homens e mulheres com a MISSÃO de liderar o país em um dos momentos mais graves da nossa História.
Estamos com o nosso presente e futuro ameaçados com essa gente.