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Anúncio de lockdown causa filas em mercados

Filas nos postos de combustíveis também gerou engarrafamentos e confusões

O anúncio de um novo decreto impondo ´´lockdown total´´ em Araraquara, na tarde desta sexta-feira (19), causou filas em mercados e aglomerações em vários pontos da cidade.

Devido ao aumento de contaminados e mortes em 2021, o comitê de contingenciamento e a prefeitura de Araraquara adotaram regras mais rígidas, sendo vedada a circulação de pedestres e veículos a partir das 12 horas do dia 21 de fevereiro, até as 23 horas e 59 minutos do dia 23 de fevereiro de 2021.

Somente necessidades inadiáveis que envolvam urgências, risco a saúde ou a segurança de pessoas serão permitidas. A circulação de carros e pessoas em via pública será permitida apenas com a finalidade de aquisição de medicamentos, socorro médico ou embarque no terminal rodoviário.

Porém as pessoas deverão portar documentos pessoais e comprovação, como prescrição medica, atestado de comparecimento na unidade de saúde ou prescrição de medicamentos resultante de atendimento. Entre outros documentos que comprovem a necessidade de circulação dessas pessoas, estão carteira de trabalho ou contracheque para provar que os trabalhadores estão em deslocamento pela cidade. Haverá bloqueios e fiscalização em vários pontos da cidade.

De acordo com o novo decreto, poderão permanecer abertos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que tenham por finalidade a oferta de produtos e serviços essenciais como farmácias e drogarias. Estão proibidas todas as atividades comerciais, de prestação de serviços – inclusive bancários – e industriais.

A atividade de entrega em domicílio (“delivery”), exclusivamente será realizada por supermercados, desde que o estabelecimento permaneça com as portas fechadas e opere com até 30% (trinta por cento), de seus funcionários ou prestadores de serviços.

Com o anúncio do fechamento dos mercados, a população saiu as ruas e o que se viu foram filas em supermercados e em postos de combustíveis.

Outra surpresa no decreto foi a paralisação do transporte coletivo público durante a vigência do novo decreto.

Deverão operar durante este período os serviços de saúde, de segurança, de justiça de urgência, de fornecimento e tratamento de água, de energia elétrica, de saneamento básico, de coleta de lixo orgânico, de telecomunicações, de assistência social, serviços funerários.

O descumprimento do disposto neste decreto acarretará responsabilização dos infratores e notificação que, inclusive poderá ser convertida em multa.

 

 

Raphael Pena

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