Os vereadores receberam, no plenarinho da Câmara Municipal, representantes da Companhia Troleibus Araraquara (CTA) e da administração pública para uma explanação sobre o projeto da prefeitura para extinção da CTA e a abertura de crédito no orçamento vigente para cobrir as despesas oriundas da aplicação dessa lei.
Sílvio Prada, presidente da companhia, reafirmou as dificuldades financeiras da CTA e que “hoje já não tem mais condição de atender o que a população necessita”.
No ato da concessão das linhas na última quinta-feira, os representantes do consórcio vencedor informaram que 90 novos ônibus foram adquiridos e começam a operar no dia 1º de maio.
Até lá, todos os funcionários da CTA serão demitidos, gradativamente, de acordo com as funções. São 539 trabalhares, e grande parte deve ser absorvida pela empresa concessionária, antes, porém, terão que ser indenizados.
A prefeitura se propõe a pagar as indenizações e receber após a venda do terreno da CTA no valor de R$ 17 milhões de reais.
Os vereadores apoiam totalmente a iniciativa da prefeitura, pois se trata de questão social, mas pediram que seja elaborado um projeto específico com a abertura de crédito para pagamento de indenizações dos funcionários da companhia.
Roberto Pereira, Secretário Municipal da Fazenda, se comprometeu a fazer as modificações solicitadas e se reunir com os vereadores novamente na próxima sexta-feira, dia 19. Assim, o projeto será votado na sessão ordinária de 23 de fevereiro.
Presentes ao encontro os vereadores Elias Chediek e Jair Martineli (PMDB), Edna Martins e Farmacêutico Jéferson Yashuda (PMDB), João Farias (PRB), Adilson Vital (PV), Édio Lopes e Donizete Simioni (PT), William Affonso (PDT), Rodrigo Buchechinha (SD), além do vereador licenciado Aluízio Braz, o Boi.
