Os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Via Expressa ensaiam um movimento contra o atraso de salários que, segundo a categoria, completa dois meses. Ao todo, cerca de cinqüenta profissionais, de acordo com um médico ouvido pela reportagem, estariam trabalhando sem receber os vencimentos desde o início do ano.
A partir desta segunda-feira (29), a categoria pretende priorizar o atendimento de emergência. Na prática, isso significa que só serão atendidos pacientes com quadro grave, que represente risco de morte. O protesto seria uma forma de pressionar a Organização Social (OS) responsável pela administração da unidade e a Secretaria Municipal da Saúde para resolver o impasse.
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de nota oficial, afirma que “o contrato da Prefeitura é com a Organização Social (OS) e a OS faz o contrato com os médicos”. Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foi realizado na última semana o pagamento para a OS e, agora, não há nenhum atraso que justifique qualquer paralisação.
“A Secretaria de Saúde também não foi informada oficialmente sobre mudança no atendimento prestado na unidade. A Secretaria da Fazenda já entrou em contato com a OS para esclarecimentos sobre o pagamento dos médicos“, completa.