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Confiança do consumidor melhora em Araraquara

Melhoria no cenário empregatício provocou alta na perspectiva de consumo

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido em maio registrou alta de 6,5% em relação ao resultadoanterior. A nova ferramenta do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomercio), lançada no último dia 18 para avaliar o comportamento da população diante das situações econômicas e políticas, demonstra que, apesar das notícias que atingiram o cenário político nacional, a satisfação do consumidor com sua própria condição financeira aumentou.

O ICC araraquarense de junho (medido nas duas últimas semanas de maio) atingiu 91 pontos, ficando abaixo da linha de otimismo. Mesmo assim, o resultado foi melhor do que o índice de maio (aferido em abril), que mediu 85,1 pontos. O ICC varia de 0 a 200 pontos, sendo que a partir dos 100 é identificado otimismo entre os consumidores e abaixo dos 100 significa pessimismo.

Para o Núcleo de Economia do Sincomercio/Unesp, a alta no índice foi puxada pela percepção das condições econômicas atuais da população, que teve uma aumento de 18%, passado de 60,9 para 74,4 pontos. “A melhora no mercado de trabalho da cidade, que vem registrando saldos positivos na abertura de postos formais nos últimos meses, ajudou a elevar as condições orçamentárias do consumidor. A evolução na satisfação com o momento atual é uma boa notícia, indicando que a economia local está voltando aos poucos a se aquecer”, afirma a economista do Sincomercio, Délis Magalhães.

O índice de confiança dos paulistanos, medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 2,3% nas aferições feitas em maio. A instituição atribuiuessa queda à crise política nacional. Esses números reforçam a análise do Núcleo de Economia do Sincomercio de que a elevação do ICC araraquarense está relacionada ao ambiente positivo produzido na cidade em razão da criação de novos postos de trabalho.

 

Expectativa para o futuro

O ICC araraquarense de junho demonstra que as perspectivas para o futuro se mostram mais estagnadas, com uma elevação de menos de 1% em relação à medição anterior.“Esse fato indica que o consumidor continua se sentindo instável em relação às condições econômicas futuras e à situação do país. Quando o consumidor pensa em realizar a aquisição de um bem, ele leva em consideração a sua renda disponível no momento e também suas perspectivas de renda no futuro. Dessa forma, o baixo ânimo com o futuro representa uma dificuldade para a retomada mais rápida do crescimento econômico”, avalia Délis.

 

Redação

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