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Coronel que explodiu apartamento em Campinas era “Acqua Loko” da Ferroviária em Araraquara

Virgílio Parra Dias, de 69 anos, tentou o suicídio após a explosão

O Coronel aposentado do Exército, Virgílio Parra Dias, de 69 anos, que explodiu o seu apartamento em Campinas, tem uma forte ligação com Araraquara. O acidente aconteceu no último sábado (24) e, segundo a perícia, o fogo começou após a explosão de um artefato, guardado em um cofre.  No local, o coronel do Exército guardava cerca de 60 armas de fogo e 3 mil munições, além de uma granada.

Dias foi integrante da equipe de “Acqua-Lokos” da Ferroviária, equipe de nadadores que se exibiam com enorme sucesso nas piscinas do complexo esportivo do clube de Araraquara. Nas redes sociais, o militar se mostra apoiador de Bolsonaro e seguidor das teorias do guru Olavo de Carvalho. Na última publicação política, em 6 de abril de 2023, Parra Dias, no entanto, se mostra inconformado com a traição dos generais que não aderiram ao golpe ao compartilhar um vídeo de Olavo de Carvalho.

Equipe Acqua Lokos, em apresentação no complexo esportivo da Ferroviária, em Araraquara

Desde a explosão, o coronel estava desaparecido, mas deu entrada no Hospital Municipal Doutor Mário Gatti, após tentar cometer suicídio na madrugada de terça-feira (27). Segundo informações, Dias estava abrigado na casa de outro coronel aposentado do Exército, no bairro Jardim Chapadão, quando ele teria tentado tirar a vida cortando o pescoço com um canivete. Quando encontrou o coronel desfalecido, o dono da casa acionou o Corpo de Bombeiros, que levou a vítima até o hospital.

De acordo com a equipe médica, seu quadro é estável, mas sem previsão de alta.

A explosão

Na noite de sábado (24), os moradores do Edifício Fênix foram surpreendidos com uma forte explosão no apartamento do coronel reformado do Exército. Segundo a Polícia Civil, o arsenal era composto por mais de 111 armas e três mil munições.

A suspeita é que a explosão de um dos artefatos tenha originado o incêndio. O Gate (Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar) foi acionado devido ao risco de explosão de granadas, para desativar os explosivos. A Polícia Militar aguarda a perícia para avaliar a possível destinação dos armamentos.

O Exército informou que irá fazer um levantamento para saber apurar a procedência do armamento. O filho do coronel esteve no prédio após o ocorrido e informou que o pai estava tomando remédios, mas disse que não sabia de seu paradeiro.

Redação

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