Uma comissão do Senado aprovou nesta quinta-feira, por unanimidade na CPI do Futebol, o requerimento que solicitava a quebra de sigilo bancário do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero e do empresário Wagner Abrahão, dono do Grupo Águia, agência de turismo oficial da CBF.
O requerimento do ex-jogador e senador Romário (PSB-RJ) pede que as contas de Del Nero sejam analisadas de 12 de março de 2013 em diante e de Abrahão do período entre 17 de maio de 2007 e 31 de maio de 2015. Para impedir o acesso aos dados, Del Nero e Abrahão ainda podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Amigo próximo do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, Wagner Abrahão é dono do Grupo Águia, que fez todas as viagens da Seleção e dos clubes das Séries B e C do Campeonato Brasileiro.
Wagner Abrahão também é apontado como o vendedor de duas coberturas na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, a Marco Polo del Nero, uma por R$ 5,2 milhões e outra por R$ 1,6 milhão.